quinta-feira, 30 de abril de 2009

Homenagem em Abril

Estive presente, todos os anos procuro estar presente mas reconheço que em alguns anos faltei, por esta ou por aquela razão que agora não vem para aqui ao caso.
Aqui junto há casa dos horrores, das torturas, de todas as humilhações, "velhos" Anti-Fascistas com seu olhar humedecido marcam presença, recordando tempos que felizmente hoje pertencem ao passado.
Observo-os, com respeito, com gratidão, com amizade, e junto com umas dezenas de outros homens e mulheres como eu, aqui prestamos esta singela homenagem, a todos os Anti-Fascistas que ás mãos da policia politica do estado (P.I.D.E./D.G.S.) sofreram, mas nunca vacilaram, com a certeza de que um dia teriamos um país LIVRE.
E todos juntos depositámos uma coroa de flores pelos que já partiram.
E todos juntos gritámos numa só voz:
25 de Abril SEMPRE, fascismo NUNCA MAIS.


Antigas instalações da P.I.D.E./D.G.S. no Porto (actualmente Museu Militar Rua do Heroismo)

Homenagem aos Anti-Fascistas (ao fundo as antigas instalações da P.I.D.E./D.G.S.)

Homenagem aos Anti-Fascistas que estiveram presos nas cadeias da P.I.D.E./D.G.S.
(ao fundo segurando no pano, alguns dos que estiveram presos e ainda estão entre nós).




NÃO APAGUEM A MEMÓRIA, AS GERAÇÕES MAIS NOVAS PRECISAM SABER O QUE FOI A DITADURA EM PORTUGAL.

sábado, 25 de abril de 2009

Imagens de Abril 1974


Virginia Moura após ter sido libertada dos calabouços da P.I.D.E. /D.G.S. no Porto


Para todos os Homens e Mulheres que durante mais de 40 anos lutaram estoicamente, com a certeza de que um dia seria possivel vivermos em LIBERDADE.
Para todos os militares de ABRIL que arriscando as suas próprias vidas permitiram que fosse possivel usufruirmos do bem maior de todos os cidadãos: A LIBERDADE.
A TODOS ELES, O MEU MUITO OBRIGADO...

Revolução - O iniçio

Segunda senha para o inicio da Revolução Abril 1974

sexta-feira, 24 de abril de 2009

24 de Abril

Primeira senha para o Inicio da Revolução de Abril 1974

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Na Aurora da Liberdade - O Movimento dos Capitães
















...Para o povo Português, o 25 de Abril é já um marco histórico, uma data que consubstancia num único e muito grande suspiro de alívio todos os muitos e longos anos de sofrimento, de repressão, de silêncio, de luta pela conquista dos direitos inerentes à vivência dos povos.
Para as colónias portuguesas, também este dia é o início da ultima e decisiva etapa da Liberdade.
Porém o 25 de Abril é igualmente o dia grande em que as Forças Armadas Portuguesas readquiriram por direito e esforço próprio a dignidade, a isenção e também o verdadeiro papel que lhes cabe: zelar pela manutenção e defesa dos direitos do Povo, e ao seu serviço. Envergonhado de si próprio e dos caminhos a que o fascismo e o colonialismo o tinham conduzido, o Exército Português redimiu-se.
Se não feito pelo Povo, no Povo teve o golpe dos "Capitães" o melhor e mais eficaz apoio. Se libertar a mordaça era o mais dificil, logo que ela se soltou surgiu a verdade dos homens livres, rompeu a força pela força contida. Apenas porque era o próprio Povo em armas que naquela manhã empunhava as armas e as flores. Apenas porque os jovens oficiais e sargentos, os soldados, eram o próprio Povo cansado de guerras criminosas, de dificuldades de dia para dia aumentadas.
O Movimento das Forças Armadas nasceu no seio de uma juventude castigada pela guerra, por comissões de serviço em África que, se algo de positivo tiveram, foi precisamente o terem-na levado a tomar consciência das razões obscuras que a fizeram pegar em armas e, assim, renegá-las.















O MFA foi a flor de uma semente lançada à terra em África. A semente na Metrópole tomou corpo na forma de um tronco forte e sadio, jovem mas bem firme o "Movimento dos Capitães".
Ao largo número de Capitães que logo de início o lançaram, ficou o "Movimento" a dever o nome. Mas também majores, tenentes e alferes - e, mais tarde, alguns oficiais superiores - dele faziam parte, deram-lhe corpo e lutaram contra as altas hierarquias anquilosadas, vendidas a um Governo que das benesses aos generais fazia o uso suficiente para manter a máquina da guerra em funcionamento.
Lutando desde a primeira hora com a desconfiança dos chefes, o "Movimento dos Capitães" teve a seu cargo a tarefa mais arriscada de todo o processo de Democratização do País.
Tarefa ingrata, de que os jovens oficiais se desempenharam brilhantemente. E, sobretudo, inteligentemente. Ao seu espirito jovem, desinibido, "desenrascado", ficou o "Movimento dos Capitães" a dever a grande parte do seu êxito. À forma peculiar, "à tropa", como a juventude militar foi ultrapassando os obstáculos e aproveitando da melhor forma os podres e contradições do regime fascista se ficou a dever o 25 de Abril.
Sem juventude, o espírito de unidade e camaradagem, e também sem as "rapaziadas" surgidas aqui e ali, o "Movimento dos Capitães" teria morrido no parto, vergado pela burocracia e pelas palavras de ameaça dos generais. Sem o verdadeiro ideal Democrático que existia bem forte nos mais entusiastas, o "Movimento" teria parado na primeira vitória - que assim mais não seria que a derrota.
Isto, é preciso que se diga. Que se saiba. A Democratização de Portugal, a agonia do fascismo, não surgiu na madugrada de 25 Abril. Para chegarem ao dia da vitória, muitas e muitas horas amargas de luta sofreram os jovens militares. São essas horas, é essa luta que os Portugueses precisam conhecer. Para que melhor ainda, se possivel, apreciem o abraço apertado e fraterno com que acolheram nas ruas os soldados que lhes traziam a Liberdade...


Texto retirado do livro:
"O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril" / "229 dias para Derrubar o Fascismo"




terça-feira, 21 de abril de 2009

Pide - A História da Repressão



Durante tantos e longos anos, eles contituiram pilar seguro do regime fundado pelo cônsul de Santa Comba e ciosamente prolongado pelo seu delfim.
Os seus métodos desumanos e não poucas vezes repugnantes aproximavam-se, frequentemente dos sistemas inquisitoriais que a Idade Média consagrou e a Gestapo aperfeiçoou. Apenas sabiam ler pela cartilha da repressão. Violações de correspondência, escutas telefónicas, chantagens, buscas e prisões sem mandados, torturas físicas e psicológicas, julgamentos sem culpa formada, processos à espera de julgamento: tudo na defesa de um Governo sem defesa. Do Aljube ao Tarrafal; de Peniche a S. Nicolau; de Caxias à Machava, provocaram o sofrimento. Em nome da segurança do Estado, espalharam a insegurança entre o Povo. Todos desconfiavam de todos. A verdade deles era o Estado Novo, mesmo depois de Velho.
Eles foram sucessivamente a Policia Especial, a Policia Internacional Portuguesa, a Policia de Defesa Política e Social, a Policia de Vigilância e Defesa do Estado, a Policia Internacional e de Defesa do Estado e Direcção-Geral de Segurança: nomes diferentes para o mesmo fim. Eram um estado dentro do próprio estado. Dominaram até ao dia 25 de Abril, grande parte da vida Portuguesa. Mais de um milhão de cidadãos (em cerca de quatro milhões de fichas) constavam dos seus arquivos.
POR CRIME UNICO, O DESEJO DE UMA TERRA LIVRE.







Ultrapassava vinte mil o total de inspectores, sub-inspectores, chefes de brigada, agentes, informadores e funcionários da P.I.D.E./D.G.S. Este impressionante número demonstra a infernal máquina repressora mantida pelo regime fascista derrubado em 25 Abril.
Evidentemente que o maior contingente pertencia aos informadores, esses individuos que nos espreitavam em todas as circunstâncias e que, a troco de miseráveis escudos, eram denunciantes.
O número exacto dos que mantinham aquele aparelho, onde tantos Portugueses foram assassinados e torturados, era de 22.800, isto segundo ficheiros da própria P.I.D.E./D.G.S.
Entretanto desde que a P.I.D.E. foi fundada, para manter o Estado fascista, colaboraram nas suas actividades cerca de 200 mil individuos de ambos os sexos.
Este foi sem duvida o mais forte apoio que obtiveram Salazar e Caetano, nos 48 anos em que os Portugueses viveram sob um dos regimes ditatoriais mais violentos da História Contemporânia.
Texto retirado do livro "PIDE - A história da repressão"
Obs: Foram muitos os Portugueses e Portuguesas que em prisões sofreram bárbaros espancamentos, tortura da "estátua", tortura do "sono" e toda a espécie de torturas morais, pagando inclusivé com a própria vida, por um sonho, o de ver Portugal Livre.
O SONHO COMANDA A VIDA...


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tarrafal - Campo da Morte Lenta


Feliz daquele que herda de seus pais o conhecimento da história que muitos tentam apagar...

...Esta narrativa, vivida e contada por um dos trezentos prisioneiros do campo de concentração do Tarrafal, ficará como um dos capitulos do volume a escrever sobre a dominação do fascismo português. Não houve que recorrer a efeitos literários para avantajar o trágico dia-a-dia daqueles que quiseram cumprir o mandato de emancipação do seu povo e lutaram com destemor, aguerridos e heróicos contra a mais vil reacção sofrida alguma vez sob o sol de Portugal.
A singeleza das palavras, o desordenado do discritivo, bastam, mesmo assim para dar testemunho eloquente desta sombra sinistra que entenebrece a alma das mães, das noivas e das crianças, desde os vergéis do Minho às praias do Algarve, das serranias das Beiras à planicie imensa do Alentejo.
Não se sabe já sorrir em Portugal. Anda nos rostos e nos gestos o ferrete do sofrimento, da fome e do ultraje, marcado da maneira mais profunda pelos organizadores da espoliação nacional.
Nunca como agora, nesta curva angustiosa da história dos povos, o Estado foi tanto "o instrumento nacional da guerra do capital contra o trabalho". Nunca como agora morreram tantos portugueses abandonados à miséria, para que uma minoria acumule nos bancos o produto do trabalho esforçado de uma nação inteira. Nunca como agora se cometeram tantos assassínios no seio de uma classe, para que a outra melhor possa expandir-se e dominar.
Aljube, Caxias, Peniche, Angra. Roteiro monstruoso de violências e crimes. Depois lá mais longe, como a peça mais preciosa dessa máquina de torturas e de mortes, O TARRAFAL, no atlântico, no Mar que os nossos marinheiros ofereceram ao mundo, para que os homens de todos os meridianos melhor se encontrassem e compreendessem, está Santiago. E é aí nessa ilha, onde os nativos morrem sem pão, porque a terra se recusa a dar-lho, onde os nativos morrem minados de sezões, porque o clima é hostil a toda a vida humana, que se encarceraram trezentos portugueses insubmissos e valentes, erguidos para a luta contra o fascismo salazarista...

...O campo de concentração do TARRAFAL é um rectângulo de arame farpado, exteriormente contornado por uma vala de quatro metros de largura e três de profundidade. Tem duzentos metros de cumprimento por cento e cinquenta de largo e está encravado numa planície que o mar limita pela poente e uma cadeia de montes por norte, sul e nascente. Dista três quilómetros da vila do Tarrafal, na ilha de Santiago.
A falta de vegetação, os montes escarpados, o mar e o isolamento a que os presos estão submetidos, dão à vida, aí, uma monotonia que torna mais insuportável o cativeiro. Como únicos vestígios do mundo há o ar carrancudo dos guardas e das sentinelas negras que vigiam, as cartas das familias que demoram meses a chegar, e dias a ser distribuidos, os castigos e os enxovalhos, os trabalhos forçados as doenças e a morte de alguns companheiros...
...O fosso que circunda a Colónia Penal tem a configuração de rampa. Com a terra tirada daí formaram um talude que se eleva a três metros de altura acima do nível do campo. A cada canto desse talude, sobre o qual há uma plataforma por onde passeiam as sentinelas negras, foi construido um reduto, onde pode ser instalada uma metralhadora. Dum lado e outro do portão de entrada erguem-se dois poderosos fortins. Eles defenderão o campo dum assalto exterior ou de uma possivel tentativa de fuga. Uma ponte de madeira atravessa o vale nesta direcção. É a unica passagem que conduz à vida.
Lá dentro há apenas quatro barracões sem higiéne, algumas barracas de madeira, nas quais estão instaladas as oficinas e o balneário, uma cozinha, sem condições de asseio, e algumas árvores.
Eis tudo o que forma este pequeno mundo...

texto retirado do livro:

"Tarrafal, Campo da Morte Lenta" - Pedro Soares.
activista anti-fascista preso durante 12 anos, torturado numerosas vezes.

Era assim Portugal, antes do 25 de Abril de 1974
NÃO APAGUEM A MEMÓRIA...


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Into The Wild - Parte II - As Cascatas Tahiti - P.N.P.Gêres

No fim-de-semana passado voltámos ao P.N.P.Gêres. Sexta-Feira após almoço fizemo-nos á estrada e cerca de hora e meia depois já lá estávamos.
Após estacionarmos o carro na Vila do Gêres e guardarmos as tralhas fomos dar umas voltas pelo centro a fazer horas para ir jantar e assim passámos o final da tarde.
O jantar foi agradável apesar da temperatura "fresca" 5º graus que se fazia sentir nessa noite.
Ficou só por acender a lareira do restaurante, tudo o resto estava perfeito. Uma caminhada curta para sentirmos no rosto o ar da montanha, e ala para os braços do morfeu que amanhã promete.
Depois de uma noite bem dormida, bem cedo pelas 08.00h já estávamos a pé. Um banho bem quentinho e reconfortante, botas calçadas e mochilas prontas e toca a meter tudo no carro para seguirmos o caminho que nos levará ás cascatas.
Saindo do centro da Vila do Gêres seguimos estrada acima em direcção a Leonte/Portela do Homem.
Uns quilómetros após a Vila apareceu-nos á direita uma placa com a indicação "Cascatas do Arado" "Pedra Bela".
Virámos para essa estrada e seguimos sempre para cima até chegarmos a um entrocamento com as indicações "Cascatas do Arado" "Pedra Bela" "Ermida".
Quem não conhecer pode parar aqui o carro e ir a pé até á "Pedra Bela", a paisagem é deslumbrante e de se perder o fôlego.
Podem ir também pelo estradão (são só 4km) até ás "Cascatas do Arado", vão ver que não se arrependem.
Mas o nosso rumo era outro até porque já conhecemos estes locais, e assim seguimos pela estrada que tinha a placa florestal a indicar "Ermida".
Esta estrada segue para "Ermida" "Fafião" e "Cabril", tudo locais obrigatórios a visitar. Outrora em terra batida encontra-se agora asfaltada o que facilitou a viagem. Fomos com cuidado e apreciando a paisagem, enfrentamos algumas descidas acentuadas até que chegámos a uma ponte. Estacionámos a viatura e preparámo-nos para uma descida a pé.
A descida pode-se fazer por ambas as margens mas nós optámos pela margem esquerda , pois pela margem direita a certa altura á que atravessar para a outra margem por um tronco mas com riscos de queda grave. Assim e para evitar surpresas desagradáveis optámos pelo margem esquerda e descemos pelo caminho meio escondido pelas giestas e silvas.
Fizemos a descida fácilmente e sem nenhuma dificuldade de maior.
No fim encontramos uma lagoa de areia e uma das mais belas e maiores cascatas do P.N.P.Gêres.
Fizemos o caminho de regresso pela margem esquerda com um pouco mais de esforço, mas com uma enorme satisfação de ter visitado um local magnifico e de uma beleza sem igual.




Proibições à "Botas"


















Ontem quando vinha para o trabalho, escutei uma noticia na rádio que me deixou REVOLTADO.
Na Loja do Cidadão de Faro, inaugurada a 03 de Abril de 2009, foi feita uma reunião com os funcionários para dar "instruções" sobre normas de apresentação em publico.
Estas determinações foram feitas só para as mulheres que não podem:
- Usar saias curtas.
- Decotes exagerados.
- Gangas.
- Perfumes agressivos. (vá-se lá saber o que isto é...)
Segundo parece os funcionários também estão impedidos de:
- Usar cabelos a tapar os olhos (???).
- Usar Piercings.
- Mastigar Pastilha elástica.
A poucos dias de comemorarmos mais um aniversário sobre o 25 Abril de 1974, estamos perante um intolerável atentado á Liberdade Individual.
- Houve tempos em que não existiam direitos.
- Houve tempos em que se era perseguido e preso só por pensar diferente
- Houve tempos em que uma policia politica ( PIDE ) tudo silenciava e controlava
- Houve tempos em que a CENSURA impedia um POVO de saber a VERDADE
- Houve tempos em que mais que dois a conversar numa rua era um comício.
- Houve tempos em que uma minoria gozava á farta, enquanto uma maioria vivia á mingua.
- Houve tempos em que uma geração de jovens foi OBRIGADA a combater numa guerra injusta.
Estes tempos NÃO PODEM NUNCA MAIS VOLTAR...
Mais uma vez as MULHERES são as mais descriminadas.
Porquê esta perseguição "sexista"?
Estas normas são de todo erradas pois julgo que a maioria dos utilizadores da Loja do Cidadão de Faro, estarão de acordo de que a ter de esperar é preferivel estar na companhia de funcionárias bem cheirosas, atraentes e modernas.
O hábito não faz o monge...
Obs: O "Botas" foi um ditador que amordaçou um Povo e um País durante mais de 40 anos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Encruzilhada - P.N.P.Gêres


Fim-de-semana na montanha...
Para onde seguir quando tudo é tão belo ???

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ovos... da Páscoa !









O que nasceu primeiro; o Ovo ou a Galinha ???

quarta-feira, 8 de abril de 2009

BTT - Recordações - Road Book

Alguêm disse "recordar é viver"... Eh pá esta cena é piegas.
Na altura em que somos privados de praticar o desporto que gostamos, é que vemos que podiamos ter aproveitado mais, que deviamos ter gozado a 100%. Aquele passeio que não fomos por esta ou aquela razão, deviamos era ter ido. E dá-mos com nós proprios a olhar fotos antigas, a recordar momentos vívidos.
Iniciei-me nas andanças do BTT em finais de 2001, na altura por volta de Setembro, comprei a minha Bike e participei logo num passeio organizado pelo "Clube BTT de Matosinhos". O passeio realizou-se junto ao rio Leça e tinha como objectivo sensibilizar as autoridades a fazer algo para limpar as suas margens e despolui-lo. A vertende ambiental deve estar sempre presente em todo o praticante de BTT, foi esse um dos factores que me cativou para a modalidade.
Depois desse passeio o bichinho entranhou-se, o gosto pela modalidade cresceu e foi sempre a participar. Nessa altura o numero de praticantes era bem menor do que é hoje na actualidade. O primeiro passeio que fizemos em Esposende tinha de participantes cerca de 200 btttistas, sendo entregue a cada um de nós um "Road-Book" para utilizarmos decifrando o trajecto a percorrer (45km no meio do monte). Eram passeios onde os praticantes mais pareciam "alienígenas" saidos de outro planeta, tal era o espanto das gentes por onde a malta passava. A realidade actual é bem diferente a modalidade expandiu-se e melhorou em certos aspectos, principalmente na logistica, perdendo um pouco em termos de camaradagem e entre-ajuda, mas tudo bem o importante é a malta divertir-se e praticar desporto. Ultimamente participava menos do que desejava, pois sempre que acabava um passeio no monte com malta amiga, no dia seguinte sentia-me com dores ao fundo das costas.
Julgo que devia ter dado ouvidos a quem me aconselhava a trocar para uma Bike de "suspensão total", mas fui deixando andar e agora o mal já está feito, ou talvez não...
Bem adiante, agora não vale a pena "chorar sobre o leite derramado".
Deixo aqui uma pequena lembrança para os Amigos João (Forjães);Almiro(Porto);Teixeira(Gaia)(infelizmente já falecido), o meu muito obrigado por todos os bons momentos vívidos.
BOAS PEDALADAS PARA TODOS...




Almiro;João;Teixeira e eu...

Voando sobre a água...

Lama, chuva e camaradagem...

a ponte é uma passagem...

Hora do lanche...

Cantigas de Maio - em ABRIL



Porque é Abril...
Porque cheira a Primavera...
Porque o Amor vai-nos apanhar...
Porque temos o direito a ter um futuro melhor...
Porque Abril é sinónimo de LIBERDADE...

domingo, 5 de abril de 2009

AJA-Norte / Abril


Aparece...e tráz outro Amigo também...

sábado, 4 de abril de 2009

Discoteca Glassy

A "Discoteca Glassy", situava-se no "Shopping Center Brasilia" que fica junto à Rotunda da Boavista. O Shopping, abriu ao publico em Outubro de 1976, na altura foi o primeiro centro comercial da cidade do Porto e era do mais moderno que havia. O "Glassy", ficava no 3º piso e foi a primeira discoteca que entrei, num Sábado de Novembro de 1980, tendo a entrada custado 100 paus (escudos).
Apesar de já ter ido a algumas "Festas de Garagem" que na altura eram organizadas por amigos da escola e outros, nunca tinha entrado por assim dizer numa verdadeira discoteca. O "Glassy" era espectacular, lá passei muitas boas horas de sã convivência e camaradagem com amigos e amigas.
O "Glassy" era uma discoteca acolhedora, a pista tinha umas luzes embutidas no chão que lhe coferiam um estilo próprio. À volta da mesma existiam sofás e mesas, e num andar ligeiramente elevado (espécie de primeiro balcão de onde se via o pessoal lá em baixo a dançar) mais sofás cómodos e de iluminação discreta, onde os casalinhos de ocasião se entretinham a namorar. Numa das partes da discoteca existia um bar com decoração sóbria e de bom gosto e que ficava ligeiramente elevado em relação á pista de dança. O jogo de luzes era espectacular, assim como a musica que o "Disc Jockey" passava.
Na hora dos "Slows" a maioria das luzes da discoteca apagavam-se, ficando só as "luzes roxas" acesas. Esta musica dos "Pink Floyd" costumava tocar nessa altura, https://youtu.be/_FrOQC-zEog
A pista enchia-se de pares de rapazes com raparigas "agarradinhos" dançado lentamente ao som da mesma.
Grandes noites dos maravilhosos anos 80...