sábado, 31 de dezembro de 2011

Bom Ano 2012


Para todos vós, votos de um 2012 cheio de saúde, pois vamos precisar dela para travarmos as batalhas necessárias para construirmos um PORTUGAL mais JUSTO, FRATERNO e SOLIDÁRIO para todos nós.
Em 2012 a LUTA CONTINUA !  

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Natal dos Simples - José Afonso



Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura


José Afonso - Natal dos Simples

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cem Paus


Esta imagem para muitos trará boas recordações, para as gerações mais novas nada significará. Não quero que interpretem estas minhas linhas como "saudosismo", mas o que é certo, é que, e após todos estes anos sobre a dita "Integração Europeia" a nossa situação económica e social sofreu um retrocesso. A aventura do "euro", arrisca-se a ser isso mesmo, uma "aventura", em que alguns tecnocratas europeístas embarcaram, e levaram a reboque todo um país (sem o consultar = REFERENDO), num "alucinante" sonho de congregar numa única "União Europeia" países tão diferentes/distintos uns dos outros.     
Uma "união europeia", onde os mais poderosos economicamente IMPÕE a sua vontade e os seus interesses económicos, políticos e até militares. Assinam-se tratados sem ouvir os demais parceiros, fazem-se alianças, que colocam de fora os países de economias mais frágeis, (economias essas fragilizadas por politicas económicas impostas pela própria união europeia).
Depois acenam-nos com os fantasmas da "banca-rota", a falência de todo um estado e de toda a sua estrutura social, ou nos mantemos na dita "união" ou será o nosso fim, como se o nosso fim não tenha começado na exacta altura em que assinamos o "tratado de adesão à união europeia"
E eu não troco a INDEPENDÊNCIA do meu país por nenhum cheque, por muito chorudo que seja.
Por tudo isto, tenho saudades do escudo, e dos tempos em que "cem paus" dava para muita coisa.