domingo, 31 de outubro de 2010

Aldeias do Xisto - Portugal

Um sem numero de locais a descobrir: aldeias perdidas, rios de águas bravas para prática de canoagem, trilhos de BTT, percursos pedestres, etc, boa gastronomia, bons vinhos e gente hospitaleira. Tudo ao alcance de um fim-de-semana longe da confusão das cidades.
Descubra tudo isto em: http://www.aldeiasdoxisto.pt/

domingo, 24 de outubro de 2010

Festibike 2010

Mais um ano, e uma vez mais estivemos no "Festibike" em Santarém. As novidades foram muitas, e as "binas", estão a cada ano que passa mais sofisticadas e bonitas. Desta vez, fizemos o itinerário ao contrário. Primeiro fomos almoçar ao "Festival Nacional de Gastronomia" na Casa do Campino em Santarém. Escolhemos para entrada mexilhões de escabeche e frango crocante, e como prato principal, comemos uma saborosa paella, tudo regado com um bom vinho branco, e para finalizar, como sobremesa, um doce regional e o respectivo café.
Depois deste repasto, rumámos ao recinto da exposição. O parque de estacionamento estava praticamente cheio, o que fazia antever muita gente dentro do recinto. O estacionamento foi fácil e a entrada também se fez sem nenhuma confusão. Este ano, uma vez mais as grandes marcas estiveram presentes. Todas apresentaram soluções, das mais caras ás mais baratas, desde bicicletas citadinas, a modelos eléctricas, (que a meu ver, tem um vasto mercado a explorar), mas a grande atracção eram sem sombra de duvida as máquinas de Cross-Country, XC Trail, All Moutain, Downhill, Dirt e Estrada (ciclismo).
Algumas marcas, apresentaram modelos com rodas 29" e duplo pedaleiro, ao contrário do tradicional pedaleiro triplo, são bikes que suscitam curiosidade e muita vontade de experimentar. Quanto aos materiais mantéem-se praticamente inalteráveis no que diz respeito ao que as marcas usam no fabrico dos seus modelos, sendo que, o carbono, é cada vez mais opção, com cores e modelos de fazer perder a cabeça a qualquer um, assim haja €€€€.
Aqui ficam algumas das fotos que tirei.
E boas pedaladas para todos.





Bicicleta, veículo movido a paixão !!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Festival Bike - Santarém 2010

No próximo fim-de-semana vai decorrer mais um certame completamente dedicado ás duas rodas, em concreto bicicletas e seus acessórios.
O ano passado, marquei presença no sábado e valeu a pena, a exposição estava fantástica, muitas bikes expostas para todos os tipos de utilização e gostos (€€€€€€€€€), os desejos e os sonhos foram muitos, mas a falta de "pilim" não deixou concretizar.
Este ano lá estarei (já tenho convites...), e por certo uma vez mais vai valer a pena, quanto mais não seja para conhecer e testar as novidades.
Se puderem apareçam.
"Bicicleta, veiculo movido a paixão" !

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Neu ! - Leb Wohl.

Minha Mãe

Minha Mãe tenho sono
Minha Mãe quero dormir
Embalaste-me em teu braços
Eu adormecí a sorrir
Minha Mãe tenho sede
Tu água foste buscar
Num cántaro de barro
Tão pura como o teu olhar
Minha Mãe tenho fome
Tu deste-me de comer
Cozinhaste com carinho
Como só tu sabias fazer
Minha Mãe tenho frio
Abraçaste-me para eu aquecer
Enrolaste-me em teu xaile
Acabei por adormecer
Minha Mãe tenho saudades
Do teu riso ouvir
Escutar o teu cantar
A tua respiração sentir
Minha Mãe canta uma canção
Daquelas que tu sabias cantar
Eu adormecia aconchegado
Embalado pelo teu olhar
Minha Mãe
...tenho Saudades
Minha Mãe.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Provocação



A frase do dia, da semana, do mês, do ano ... dos ultimos 35 anos:


É PRECISO MUDAR ALGUMA COISA, PARA QUE TUDO FIQUE NA MESMA !

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Viva a República (100 Anos)







Quando em 5 de Outubro de 1910, um movimento revolucionário triunfante precedeu a proclamação da República em Portugal, pondo termo à carreira da monarquia, a qual durara cerca de oito séculos, a Nação estava preparada para a aclamar entusiásticamente como um sinal de salvação e resgate. Esse resultado foi conseguido pela acção doutrinária e politica dos adversários das instituições monárquicas e pelos erros dos seus servidores. A primeira desenvolveu-se ao longo de meio século, dividido em dois períodos distintos, separados por uma profunda comoção nacional, o ultimato de 1890 com as suas repercussões.
Nas três décadas que o precederam os republicanos portugueses assumiram uma posição exclusivamente doutrinária. Acreditava-se, apesar dos claros indícios em contrário, que era possível modificar, num sentido satisfatório, a rota que o País seguia e ameaçava levá-lo a uma catástrofe irremediável. Apesar das vicissitudes sofridas, a Nação conservava intacta parte das suas energias ancestrais, embora a população vivesse em condições lamentáveis, roída pela lepra do alfabetismo e numa alarmante estagnação social e indiferentismo politico.
A incompatibilidade entre o País e a monarquia, que teve por epilogo a queda desta última, afirmou-se cada vez mais vigorosamente depois da morte de D. Luís (1889), soberano constitucional que procurou regular o seu papel pelas normas da Carta e pelo respeito pela sua letra. A anarquia mansa que levedou no seu reinado, somando-se a uma série de episódios externos que entre nós tiveram eco e projecção, continha os elementos de decadência do sistema de que aquele soberano foi representante e símbolo.
Seu filho D. Carlos, não se cingiu, como ele, ao desempenho das funções constitucionais que lhe estavam confiadas. As sucessivas tentativas ditatoriais, de que foi intérprete consciente as quais corresponderam a ensaios de engrandecimento do poder real com ostensivo menosprezo da vontade da Nação, mantiveram esta num estado de epilepsia intermitente que, agravando-se, acabou pelo rompimento definitivo. Quando D. Manuel II, com dezoito anos apenas, o substituiu (1908), a monarquia era uma sobrevivência insuportável que um sobressalto de energia popular fez ruir, perante a passividade das forças armadas que deviam defende-la e a fuga dos que nela ocupavam cargos de responsabilidade e direcção.
Entre 1880 e 1890, entre a comemoração do tricentenário de Camões e o ultimato inglês, o partido republicano identificou-se com as aspirações da Nação e tornou-se o seu único intérprete. Contra ele havia o Paço, com a sua camarilha, o governo, com os seus dependentes, o parlamento com as suas desordens, a politica com as suas intrigas, os partidos monárquicos com os seus escândalos. As elites, a burguesia, o operariado, a massa consciente e sã do País, de cujas reacções dependiam a vida e o futuro deste, ingressaram entusiásticamente nas fileiras republicanas. Nestas se consubstanciou, nos vinte anos seguintes ao ultimato, o espírito de renovação e desafronta que gerou o novo regime e o tornou inabalável dando-lhe a sua feição definitiva.
Nunca nesses vinte anos , os monárquicos puderam organizar uma manifestação popular. A agitação fictícia que, por vezes, tentaram produzir nas principais cidades do País, com destaque para Lisboa e Porto, degenerou em arruaças e motins. Num contraste eloquente, aquelas que o partido republicano organizou decorreram em perfeita ordem e a sua imponência impressionante exprimiu a fraternidade de ideias que identificou os que nelas tomavam parte e cujo numero se elevava a dezenas e mesmo centenas de milhares de individuos de todas as condições.
Nos ultimos anos do reinado D. Carlos e no efémero reinado do seu filho D. Manuel, o poder era uma ficção que se apoiava exclusivamente na força publica e vivia da repressão organizada. O poder, de facto, estava nas mãos dos dirigentes republicanos para os quais os representantes da autoridade mais de uma vez apelaram, pedindo-lhes que evitassem o agravamento de uma situação que se deteriorava à vista de todos. A decomposição da monarquia ameaçava gangrenar o corpo nacional e, para esse mal, a proclamação da República tornou-se um acto de redenção que se impôs urgentemente, mesmo aqueles que não acreditavam ou não confiavam nela, por não acreditarem ou não confiarem na vitalidade da Nação.
In: História da República - edição o Século 1963

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Janis Joplin - 40 anos - R.I.P.

Discoteca Number One

A discoteca "Number One", ficava no Centro Comercial Raione, alí para os lados de Costa Cabral, mais concretamente, na Rua do Salgueiral no Porto. Ficava não, fica, pois acho que ainda hoje funciona, mas não tenho a certeza.
Fui lá talvez umas duas vezes, e na altura achei o espaço engraçado. O ambiente era normal, a decoração, sem ser muito extravagante era razoável. Nas duas vezes que estive na discoteca esta estava cheia de malta jovem cheia de energia e a dançar. Numa época, em que ainda não existia "internet", faziam-se muitos quilómetros, a pé, ou nos transportes publicos, para se conhecer outras pessoas, e tentar fazer novos amigos(as). Eram tempos em que as amizades eram "olhos nos olhos", nada que se compare ao que assistimos hoje em dia, em que um Amigo pode ser virtual, enfim alguêm que nunca vimos, nem conhecemos verdadeiramente.
São as evoluções dos tempos, para o bem e para o mal, mas uma coisa vos digo:
Fantásticos anos 80/90.