quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Que se LIXE a TrOikA - MANIFESTAÇÃO 2 MARÇO



Em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste,
Há sempre alguém que diz NÃO !

VEM PARA A RUA.

Todo Cambia - Mercedes Sosa



Todo Cambia

Cambia lo superficial
cambia también lo profundo
cambia el modo de pensar
cambia todo en este mundo
 
Cambia el clima con los años
cambia el pastor su rebaño
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño
 
Cambia el mas fino brillante
de mano en mano su brillo
cambia el nido el pajarillo
cambia el sentir un amante
 
Cambia el rumbo el caminante
aunque esto le cause daño
y así como todo cambia
que yo cambie no extraño
 
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
 
Cambia el sol en su carrera
cuando la noche subsiste
cambia la planta y se viste
de verde en la primavera
 
Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño
 
Pero no cambia mi amor
por mas lejos que me encuentre
ni el recuerdo ni el dolor
de mi pueblo y de mi gente
 
Lo que cambió ayer
tendrá que cambiar mañana
así como cambio yo
en esta tierra lejana
 
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
 
Pero no cambia mi amor...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A cantiga é uma arma.

Para além de saber cantar, é PRECISO saber VOTAR

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FANTAS 2013

O FANTASPORTO está ai.
Aqui fica o link para consultarem a programação.
  http://www.fantasporto.com/



Bom cinema.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Demissão do Governo, Já !

Podia mencionar aqui muitas razões para a importância de se assinar esta petição. Mais que não seja, podia falar-vos do futuro dos vossos filhos, do legado que voçês lhes vão deixar. Muitas são as razões para se assinar esta petição, algumas todos conhecem ou já ouviram falar.
DESEMPREGO, PRECARIEDADE LABORAL, DESTRUIÇÃO DO ESTADO SOCIAL, USURPAÇÃO DE DIREITOS CONQUISTADOS PELOS TRABALHADORES, IMPOSTOS DE LUXO, ORDENADOS DE MISÉRIA, PRIVATIZAÇÃO DE EMPRESAS NACIONAIS ESTRATÉGICAS PARA A NOSSA ECONOMIA. AUMENTOS CONSTANTES DA ÁGUA, ELECTRICIDADE, COMBUSTIVEIS, DESTRUIÇÃO DO S.N.S. (SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE), E.T.C.
As politicas postas em prática por este governo são uma desgraça nacional e o mais grave é que o ROUBO praticado no BPN tenha de ser pago por quem vive do seu salário. Noutro país, noutra sociedade, estariam milhares de pessoas na rua a exigir justiça e prisão (com confisco dos bens) para quem se governou com este esquema.
O ESTADO SOMOS TODOS NÓS, QUANDO ALGUNS "ESPERTINHOS" LESAM O ESTADO COM FALCATRUAS, É A NÓS QUE NOS ESTÃO A F=%&)%........
PEDIR A DEMISSÃO DE UM GOVERNO SUBMISSO AO F.M.I. É UM ACTO DE CIDADANIA E AMOR PELA PÁTRIA.
UM PAÍS QUE NÃO CUIDA DO FUTURO DOS SEUS FILHOS É UM PAÍS SEM FUTURO.
Por tudo isto e por muito mais ASSINA e DIVULGA 
 
Gostaria de relembrar que a petição principal foi transferida para a seguinte página http://links.causes.com/s/clIPZL?r=fySg
com a intenção de melhorar o acesso e a adesão a esta causa

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Objectica L (50) - Á pesca


A persistência é sinónimo de sucesso...

Tasca da Badalhoca

A "Tasca da Badalhoca" está mais bonita. Conheço esta casa há muitos anos pois toda a minha meninice, adolescência e idade adulta foi vivida nesta zona da cidade do Porto. Ainda criança, cheguei com meus pais ao "Bairro das Campinas" e desde sempre me lembro desta tasca. 
É um dos lugares míticos da cidade magistralmente gerido pela Da. Lurdes seu marido e filhos. Nesta tasca sentimo-nos como se estivéssemos em casa tal é a simplicidade no atendimento. Aqui podemos ver gente de todos os estratos sociais em amena cavaqueira.
Os petiscos são do melhor que há, entre muitos a não perder estão ; as sandes de presunto; de panado; de carne assada; de fígado de cebolada; de rojões e as famosas papas de sarrabulho, tudo bem regado com um bom vinho espadal ou cerveja bem fresca.
Gente simples e de trabalho que faz do seu amor ao Boavista também uma forma de marcar a diferença, a "Tasca da Badalhoca" é ainda uma espécie de segunda sede do "Boavista Futebol Clube" tantas são as referências ao clube.
A "Tasca da Badalhoca" fica na Rua Drº Alberto de Macedo ali para os lados do "Estádio do Inatel" - Ramalde e funciona todos os dias da semana (incluindo sábados) até ás 20.00h.
A "Tasca da Badalhoca" de badalhoca não tem nada, façam uma visita.
Bom apetite.     

     

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Manifestação Nacional


Concentrações/Manifestações - locais.
http://www.cgtp.pt/trabalho/accao-reivindicativa/5974-16-fevereiro-2013-concentracoes-manifestacoes.

A participação de todos os portugueses e portuguesas é indespensável para travar a politica de desgraça nacional que este governo está a levar a cabo. Contra a precariedade, os baixos salários, o desemprego e a destruição do estado social vem para a rua dizer BASTA!

Dia Mundial da Rádio

Hoje é o dia mundial da rádio. Muitas foram as rádios que me marcaram ao longo dos anos, algumas delas com programas fabulosos de que era ouvinte assiduo. A rádio é muito mais que companhia, é amizade, é gosto e admiração pelos profissionais que a fazem e que nos dão momentos unicos de verdadeiro prazer. Homenageio aqui três das rádios de que sou ouvinte assiduo, e que passo a indicar:
 
- Esta por ser a que me acorda todos os dias, a que me faz companhia no local de trabalho e a que no meu ver tem os melhores profissionais e a melhor programação (musica portuguesa e informação).
- Esta por ter na sua programação musica estrangeira que eu gosto, infelizmente como é do sul só a consigo ouvir através da internet.
- Esta por ser irreverente e por passar muita musica excelente, mas também por dar a conhecer muitas das novas bandas de momento.
São três rádios que ouço regularmente e que recomendo.
A todos os profissionais da rádio o meu, muito obrigado. 
 
     

Não, era mentira. A rádio continua viva e de boa saúde.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Leituras

 

A comprar brevemente.

Shanghai Sky - Joe Jackson




Strange
How the world got so small
I turned around and there was nowhere left to go
So sad
The dream always dies
Each new arrival closes places in my mind
But I can dream
Until I go
Of smells that I don`t recognize
And by the river
In shanghai
The colour of the sky
Is something I`ve never seen
Afther the summer rain
Children smile
Curious and kind
An the world is big again


Joe Jackson - 1986

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BTT Solitário - "Eis o Sol, senhores." (passeios de domingo)

Fim-de-semana com sol é gente na rua, pensava eu, enquanto me equipava para mais um passeio de bike. Depois dos muitos dias de chuva (ok, eu sei que ela é precisa...), e de fins-de-semana com "mais do mesmo" (chuva...), finalmente o tempo fez uma trégua e brindou-nos com céu azul e sol.
Algum frio é certo, mas nada que não se consiga aguentar, basta vestir um bom agasalho. O combinado foi fazermos um passeio ligeiro e sem grande esforço físico, assim, lá fomos pedalando calmamente em direcção á Avenida da Boavista. Chegados aqui, e um pouco antes da entrada para o Parque da Cidade, virámos á esquerda para a ciclovia que passa junto ao Liceu Garcia da Horta e que vai em direcção á Pasteleira. Este trajecto é de fácil reconhecimento pois está devidamente assinalado. A sua dificuldade é mínima, basta saber andar de bike.:)  Seguimos depois pela ciclovia fora, sempre a descer até ao "Fluvial"      indo desembocar junto á marginal do Rio Douro, aqui virámos á direita para a Foz.
Por esta altura o frio amainava um pouco e os raios de sol brilhavam, na marginal eram já muitas as pessoas que optaram por um passeio junto ao mar, como eu previra. Aqui a dificuldade maior são os peões, é preciso ir com muita atenção pois apesar de existir uma ciclovia marcada no pavimento, são ainda muitas as pessoas que não respeitam esse espaço reservado para a circulação dos cicloturistas. Enfim, mentalidades que pouco a pouco vão mudando, pois o número de utilizadores de bicicleta não pára de aumentar, e aqui também tenho de fazer uma critica a muitos cicloturistas que teimam em  não circular no espaço reservado para as bikes e que andam nos passeios em velocidades exageradas. Um maior respeito mútuo é preciso para uma sã convivência entre todos. Marginal fora seguimos em direcção ao Castelo do Queijo e daqui para a marginal de Matosinhos. Aqui aplicasse a mesma regra da marginal na Foz, muito cuidado com os
 peões, principalmente com as crianças. Seguimos depois para Matosinhos e passámos a ponte móvel sobre o Porto de Leixões para entrarmos de novo na ciclovia que vai até Leça da Palmeira. Percorremos toda a marginal de Leça onde uma vez mais havia muita gente a passear. Nesta zona faz falta a marcação de uma ciclovia para facilitar a vida aos cicloturistas, mas também aos peões. Desta forma conseguia-se criar uma zona para os utilizadores de bicicleta e outra para os peões, depois basta o respeito mútuo e todos podem usufruir desta  espaço com uma vista lindíssima para o mar, sem receios de acidentes. Autoridades pensem nisso...um pouco de tinta, algum trabalho e o assunto fica resolvido para segurança de todos. A primeira parte do nosso passeio aproximava-se do fim pois ao longe já avistávamos a Casa de Chã da Boa-Nova, obra emblemática do arquitecto Siza Vieira e que actualmente se encontra vandalizada e ao abandono. São estas tristes imagens que em nada beneficiam o nosso País, mas sobre este triste episódio não me vou alongar mais. Fizemos depois uma ligeira pausa junto á capela da Boa-Nova, aqui aproveitámos para tirar umas fotos, beber alguns líquidos e comer alguma coisa. Foi uma pausa curta, alguns minutos depois voltámos a montar nas bikes para fazer o percurso no sentido inverso. O resto do passeio foi feito em amena conversa disfrutando do calorzinho que já se fazia sentir. No final foi um passeio agradável e que serviu essencialmente para "desenferrujar", após duas semanas de inactividade. Para o próximo fim-de-semana há mais. Boas pedaladas para todos.
 "Bicicleta, veiculo movido a paixão"      
 
       

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

31 de Janeiro 1891 - A Revolta no Porto

A contribuição da cidade do Porto para a vitória da República, no nosso País, ficou assinalada com o movimento de 31 de Janeiro de 1891.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
...A semana que se seguiu à entrega do ultimato foi decisiva para a sorte das instituições e para o futuro de Portugal. A profunda e inesperada vibração que aquele provocou no País não foi aproveitada como seria mister. Sem isso diversa seria a sua sorte, sacudidas por um violento abalo sentimental que pôs a descoberto as taras do regime monárquico e os vícios incuráveis de que enfermavam as forças em que se apoiava. Os dirigentes dos partidos monárquicos ficaram surpreendidos e os do partido republicano não estavam preparados para o aproveitar, carrilando-o no sentido da queda da monarquia. As energias latentes na Nação, cuja importância ficara assinalada durante as comemorações camoneanas, não foram utilizadas. E o povo, seu depositário legitímo, não teve, nessa hora crucial, quem lhe guiasse os passos com firmeza e decisão. A carência, compreensível quando consideramos que o partido republicano tinha catorze anos de existência organizada, pagou-a a primeira com um prolongamento da agonia das instituições monárquicas, às quais o malogro do movimento de 31 de Janeiro deu uma moratória de duas décadas, até Outubro de 1910.
O programa desse partido dizia que os republicanos portugueses "esperavam do desenvolvimento, gradual e pacífico, das ideias democráticas nas instituições do nosso País, a sua evolução natural e o estabelecimento da República em Portugal" Os seus chefes eram doutrinadores de um ideal generoso de paz e trabalho, na ordem assegurada pelo funcionamento normal de uma sociedade em franca transformação. Não eram demagogos que quisessem lisonjear paixões ou dementados que se refugiassem na mistica da subversão social. Muito menos eram revolucionários profissionais, habituados à preparação de revoltas populares e golpes militares. Os erros, as arbitrariedades, as violências e os desvarios da monarquia modificaram o curso que entre nós essa vanguarda, eloquente e digna, procurava imprimir aos acontecimentos que, pela sua natureza e projecção, ditavam o destino do País inteiro.Entre a publicação do seu programa, que foi a sua certidão de nascimento, e o choque brutal do ultimato, das fileiras do partido republicano não partiu qualquer convite à insurreição. Esse choque assinalou a viragem hitórica que o transformou em partido revolucionário para, ao fim de vinte anos, impor o triunfo e a consagração das suas ideias com um movimento de essência e indolo popular...
...O Porto "berço das liberdades" não é um lugar comum desprovido de sentido ou conteudo histórico. Corresponde a realidades confirmadas de que os seus cidadãos justamente se ogulham. Foi ali que em 24 de Agosto de 1820, eclodiu a primeira revolução liberal triunfante, à qual tudo aderiu aos gritos de "Queremos Cortes!" que reatavam as tradições da monarquia representativa e democrática. Essa revolução era um grito emancipador, clamado contra o resto da Nação, conservadora e agarrada à monarquia paternalista de que D. João VI foi simbolo durante o seu reinado. Em 1891 o mesmo anseio de originalidade impulsionou os revolucionários generosos e românticos que, na manhã de 31 de Janeiro, se sublevaram para derrubar a monarquia num lance em que esta se identificara com a afronta estrangeira, sem organisar contra ela qualquer resistência viril e coerente. "Na revolta de 31 de Janeiro, escreveu o professor Marques Guedes, vingou um plano de acção militar que era manifestamente inspirado na revolução liberal de 1820". Os seus autores, antes de redimirem a Pátria, prestaram homenagem à cidade heróica que secundara as suas aspirações. Esse erro militar foi pago pelo preço do seu sacrificio e teve a compensação que o tempo e a justiça dos homens lhe conferiram. O valor simbólico da revolta e as suas repercursões, morais, sentimentais e politicas. sobreviveram à episódica derrota que, circunstâncias hoje completamente esclarecidas, provocaram. Nunca mais foi possivel diminui-lo. Sobreviveu a ela e ficou identificado com a cidade onde a causa da República teve então o seu batismo de sangue.
 
 
                
Revolucionários do Porto, honremos os nossos antepassados, contra a corrupção, a impunidade e a subserviência ao poder estrangeiro, REVOLTAI-VOS DE NOVO !
Pátria ou Morte !