domingo, 30 de dezembro de 2012

Little Wing - Stevie Ray Vaughan

Contagem decrescente para o final do ano. Desejo a todos um 2013 cheio de muita saúde e energia para enfrentar os desafios que aí vem. Por um Portugal melhor e mais justo "A Luta Continua"

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal - Parte II


Para todos os homens e mulheres do meu país que lutam diáriamente contra as politicas de desgraça.
Em 2013 a "LUTA CONTINUA"
 

Feliz Natal

Num dia, apenas num só
os homens fazem de actores
vestem trajes a rigor
cantam palavras de amor
dão abraços e sorrisos
e dos outros tem dó.
Neste palco iluminado
o pobre e o abastado
a vitima e o assassino
fazem a festa em conjunto
puxam pela corda do sino
e fazem-no badalar
tanta alegria no ar, toda p`ra distribuir
que faz toda a gente rir
... mas é apenas um dia.
Que num palco de hipócrisia
se comemora um momento
e, em todo o resto do ano
deixamos que o sofrimento
se espalhe em nosso redor
se espalhe em focos de dor.
E, então eu posso dizer
acho que não digo mal
e, isso faz-me entristecer
que se confunda o natal
com um dia de carnaval.

(podiamos era uma vez por ano brincar ao maus ! que acham !)

A todos desejo "Festas Felizes"       

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Avejão - Gaiteiros de Lisboa

PARA BOM ENTENDEDOR, UMA CANÇÃO BASTA !

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

UM VERDADEIRO CONTO

OS INTERVENIENTES DO CONTO DO RECTÂNGULO

CAPITULO XI – Os fundadores da corrupção
“Estes são alguns dos políticos que nos levaram para o abismo
O povo do rectângulo ainda acredita, os idolatra e aceita isto
Está na altura de mudar e de entrar em realismo
E começar a varrer e a fazer a limpeza nisto”
 

 PRIMEIRA PARTE

- Carneiro o Idolatrado – Este também soube viver da situação de o Povo do Rectângulo ser inculto, perceber pouco de politica e ter estado muitos anos a viver uma Ditadura. Logo a seguir ao conto da liberdade, é ele que com mais alguns forma um dos partidos do actual do Arco do Poder (conforme lhe chamam alguns dos Políticos falhados do rectângulo, mas que agora se tornaram comentadores televisivos). É ele que vindo da Antiga Assembleia Nacional (aquele órgão de soberania que aplicava as leis da repressão, onde ele também estava, pois era deputado), cria o partido dos laranjinhas. Logo se reparou que tudo o que era apoiantes do Antigamente se refugiou nesse partido. Eram os filhos dos destituídos que por lá andavam (sempre serviria para vingar o paizinho que tinha sido tirado do poder). Era conhecido como o partido dos patrões, pois foi para lá que quase todos os patrões se filiaram. Era um partido com muito dinheiro, e já nessa altura aquando das Campanhas eleitorais, pagava para que lhe colassem os cartazes e lhe fizessem a segurança aos comícios. Também costumava arrebanhar o Povo do Rectângulo, normalmente das aldeias para virem aos comícios. (normalmente o cacique da terra pegava nos velhinhos e velhinhas e organizava uma excursão para que eles fizessem numero para o comício, ainda hoje os laranjinhas fazem isto). Este Sá tinha uma ambição, que era o aplicar no rectângulo a experiência que um país do Norte do continente, que era a Social-democracia do tal país do norte, como se algum dia a pudesse implementar no rectângulo, com a quantidade de patrões e políticos corruptos que abundavam no partido que ele fundou e que ele sabia que por lá andavam aguardando a oportunidade de deitar a mão ao controlo do partido e mais tarde ao Poder do Rectângulo. Acabou por morrer, num atentado que possivelmente foi comprado por aqueles que queriam a todo o custo começar a mandar no partido que ele fundou.

- Soares o Moina – Também este soube viver com a situação, chamam-lhe um camaleão político mas é bem mais do que isso, é um oportunista, um vendilhão do rectângulo e adora o Poder. O mandar para ele é tudo. O seu percurso político começa no PC, mas logo repara que não chega ao poleiro do partido e desvincula-se. É preso varias vezes pela policia do rectângulo, mas por incrível que pareça, nunca teve o mesmo tratamento de alguns que eram presos e que depois eram deportados, torturados, e metidos em celas individuais, e de onde só saíam da cela, uma ou duas horas, ou então eram enfiados em qualquer forte, como alguns que fazem parte do rectângulo, (há um quase junto da Capital do rectângulo e um outro junto de uma cidade piscatórias mais ao centro de Rectângulo). Um dia foi deportado, mas antes de ir para o meio do Oceano que banha o rectângulo lá para os lados de um continente que fica abaixo do rectângulo, não mandam-no para a capital da Luz. Um exílio dourado, pois afinal o menino era filho de alguém importante. Esta apetência para ser contestatário ao Regime podia passar, podia ser um desvario da juventude. Por lá vai ficar, na cidade luz, e por lá vai refundar outro partido do actual “Arco do Poder” o tal da rosa, até acontecer o conto da liberdade. Vai protagonizar um dos momentos mais marcantes da história do Rectângulo. É ele que nos vai vender mais tarde à “SEITA DA CEE”. É com ele que muitos corruptos ligados ao partido que funda, ou refunda, lá na cidade luz, vão ficar muito ricos. É ele que mais tarde também já velho e senil queria ser outra vez o Chefe Supremo do Rectângulo, quase obrigando o partido, da qual ainda se julga dono a apoia-lo. É também ele que vai adquirir uma data de terrenos no Rectângulo onde julgaria que com a sua influência, iriam construir um “sítio onde iriam aterrar aeroplanos”. É ele também que tem uma Fundação com arquivos que deviam estar na posse do museu central do rectângulo, mas aos quais ele deitou a mão, para que depois possa receber mais alguns dinheiritos do Orçamento do Rectângulo. É também ele que sempre condenou um “botas” por estar agarrado ao poder, mas que agora ele também o está. É também dele esta brilhante frase dita no tempo do Conto do Terror “ELE SÓ LARGARÁ O PODER QUANDO CAIR DA CADEIRA”.

- Almeida Santos a Múmia – Também ele um bom elemento da Seita que soube viver com o nascimento da Aurora da Liberdade. Este veio de um ex território que o rectângulo conquistou a uma dúzia de indivíduos de cor, que na altura só tinham “arcos e flechas”. É um retornado. Também tentou ser deputado no tempo do conto do Terror, mas nunca conseguiu. Depois meteu-se no partido da Rosa, e foi Presidente da Casa do Povo do rectângulo. Foi um dos elementos do partido da Rosa que defendia que o novo lugar onde se devia construir o mamarracho onde iriam pousar os aeroplanos, deveria ser numa terrinha chamada Ota, onde o Moina e ele já tinham adquirido os terrenos para depois os venderem pelo dobro do que investiram. Justificava a localização do lugar com a defesa de futuros atentados terroristas, defendendo que o novo lugar devia ser na tal Ota e não depois do rio. Actualmente é presidente de uma empresa de investimentos onde são sócios o Ferro do partido da rosa e um tal chinoca Ho (dono de uns casinos) e de mais outro Ho. É um acérrimo defensor de quem foi, ou é político, deputado, ou membro ilustre de partido político do arco do poder, é sempre um indivíduo idóneo, honesto e sem mácula. Actualmente foi ao tribunal defender o amigo Vara no caso que envolve a compra e venda de muito material (ferro velho) a um tal Godinho, o Sucateiro de uma terra do rectângulo muito parecida com Veneza. É membro da maçonaria, uma tal organização secreta que ninguém sabe porque razão existe e para que servirá. Foi também esta múmia que declarou enquanto presidente da casa do Povo do rectângulo que “os deputados nem dinheiro ganham para transportes e por isso têm de ter o Passe para andar nos transportes públicos É uma verdadeira múmia que só deixará o poder quando for definitivamente enterrada.

- Ângelo Correia o cara de Bode – Este também veio do antigamente. Foi membro de uma Organização no tempo o conto do terror, essa organização costumava arrebanhar os jovens para depois os instruir na defesa da obscuridade e da intolerância. Era uma Organização como uma que existiu em 1938 num dos países que hoje se diz amigo do Povo do rectângulo, (o tal dos Chanceleres) mas que conseguiu no século XX arranjar duas guerras no continente em que está inserido o Rectângulo. Essa Organização chamava-se Mocidade Portuguesa. Com ao nascimento da Aurora da Liberdade este “Gajo” também um grande Camaleão muda-se para o partido fundado pelo Carneiro o Idolatrado e por lá se tornou “um grande Líder”. Soube viver com a situação e depois de ter sido Ministro e deputado, optou por ser empresário, diga-se de sucesso, pois foi presidente de algumas das empresas do Grupo Estado que deram sempre prejuízo. Por aqui se pode ver a verdadeira competência de quem veio também do tempo do obscurantismo. Também actualmente é um dos comentadores que pululam nas TV do rectângulo, nem que seja para defender o que não pode ser defendido. É Cônsul honorário de um Reino Democrático ali para os lados das arábias, onde normalmente as mulheres não saiem de casa e se saírem têm de vir cobertas e não mostrar a cara, e onde os homens as podem apedrejar, bater e fazer o que querem delas. Foram estes os ensinamentos que recebeu no tempo em que foi da Mocidade Portuguesa (Deus, Pátria e Família) e por isso é o cônsul desse Reino.

- Freitas o Traidor – Também ele vindo da Assembleia Nacional e até ser apelidado de “delfim” do último governante do rectângulo, antes do inicio do Conto da Liberdade. Também ele funda um partido juntamente com mais alguns membros da antiga Assembleia Nacional, vai ser um partido do centro, mas logo também se repara que por lá se filiaram os que apoiavam o antigo regime. Era o ver velhas, beatas, padres e outros que viram os seus privilégios serem retirados. É este partido que sempre se recusou a apoiar a Constituição do Rectângulo. É também este partido que mais atentados cometeram na altura do PREC, pois arrebanhava criminosos e mais alguns indivíduos sedentos de dinheiro e que depois a troco de algumas moedas dadas a esses indivíduos os mandava incendiar as sedes do PC do MDP/CDE, MRPP, UDP, LCI, PSR, etc. Também ele concorreu a Chefe supremo do Rectângulo, mas não conseguiu chegar ao poleiro. Um dia alguém o correu também do partido que fundou e ele como qualquer traidor, logo arranjou outro (passou a apoiar o da Rosa). Devido a ter feito essa volta de 360º nas suas convicções políticas, o partido da Rosa o propôs e apoiou para um cargo universal, que sinceramente ninguém sabe para que ele existe, pois se apregoa a Paz, a maior parte das vezes incentiva a guerra nesta bola que flutua no espaço.

- Adelino A. Costa o Saudosista – Este também veio do Regime do Terror, pois foi director do gabinete do Ministro da Educação aquando da era do Veiga Simão, no tempo do regime do terror. Andou na guerra colonial mas na marinha, já que os de cor e que combatiam os tropas do rectângulo nunca tiveram barcos para combater e assim era protegido, já que pertencia ao regime. Também é fundador do tal partido que o Freitas fundou. Também foi deputado e quando o mandaram para o outro mundo era Ministro de Defesa do rectângulo. Também ele foi vítima dos “amigos” que tinha tanto no partido dos Laranjinhas como no dele apesar de tanto uns como outros sempre tentarem por as culpas em comunistas. Como mais tarde se vai comprovar, tudo não passou de um atentado preparado pelos “amigos” dos partidos que ele tanto gostava, pois vai aparecer alguém que não poderá ser preso, pois já passou o tempo de ser julgado que vai contar como tudo se passou. Claro que também alguém irá outra vez propor mais uma Comissão de inquérito, para averiguar se o que diz o tal senhor é verdade ou não e até para os senhores que estão sentados na casa do povo do rectângulo poderem ganhar mais alguns cobres, pois com a crise que se vai instalar nessa altura no rectângulo, vão mesmo precisar.

Mas nem só do lado direito da Politica do rectângulo existem traidores e oportunistas, que só vêm o poder e o tentam adquirir a todo o custo, também na ala esquerda existem, vamos ver alguns exemplos:

- Arnaldo Matos, o Papagaio – Foi um dos fundadores de um dos partidos mais badalados do tempo do PREC, esse partido fundado em 1970. Aquando da aurora da liberdade no rectângulo andava na clandestinidade, logo se perfilou na extrema-esquerda. O seu inimigo maior era o PCP ao qual chamavam revisionistas. Também não aceitavam nem gostavam de outros partidos da mesma linha política, quem não se lembra do conflito entre a UDP e o MRPP, numa cidade do Norte do rectângulo, cujas sedes eram mesmo num dos edifícios mais emblemáticas dessa cidade, pois lá tinha estado sediado um Jornal do Rectângulo que hoje ainda existe. Mais tarde esse Arnaldo deixará o Partido que fundou (isto em 1982), com a justificação de que a contra Revolução é que tinha ganho. Mas logo a seguir, como a sede do poder era muita, lá conseguiu ser deputado do rectângulo pelo partido da Rosa. Uma grande volta política que este Papagaio deu, mas o que interessa nestes senhores é Poleiro e ambição de mandar.

- Fernando Rosas, o Ambicioso – Este começou a sua militância no PCP, mas depois deve ter chegado à conclusão de que por lá não conseguia Poleiro e transferiu-se (como qualquer jogador da Bola), para o MRPP, por lá militou no tempo do PREC e como se calhar também começou a ver que por aquele partido não conseguia alcançar o Poleiro, logo se mudou outra vez. Foi para o PSR (Partido Socialista Revolucionário), por onde várias vezes tentou entrar na Casa do Povo do rectângulo como deputado. Por lá andou algum tempo para depois tornar a mudar, desta vez mudou para um novo partido que existe no rectângulo o BE. Aqui conseguiu o que sempre ambicionou, o Poleiro, pois actualmente é deputado na casa do Povo do rectângulo e também consultor da Fundação que o Soares o Moina tem.

- Zita Seabra a viticultora – Esta também é um verdadeiro camaleão da Politica do rectângulo. Começou muito cedo a sua Militância no PCP, esteve presa, foi deputada na Casa do Povo do Rectângulo, mas queria mais, queria protagonismo e mudou-se. Esta mudou-se para o partido das Laranjinhas. Também deu uma volta de 360º nas suas convicções políticas mas nos laranjinhas sempre tem mais possibilidades de manter o Poder e de também ter mais acesso a dinheiro fácil. Depois de ter sido expulsa do PCP chegou a Presidente do Instituto do Cinema do rectângulo, coisa que nunca seria se ainda militasse no PCP, pois normalmente os partidos do arco do poder não distribuem esses cargos pela ala mais à esquerda dos deputados da Casa do povo do rectângulo ou pelos que são dessa ideologia política. Actualmente tem uma subvenção vitalícia de alguns dinheiritos e também já apareceu a fazer publicidade a vinhos numa cadeia de supermercados aqui do rectângulo.

Mais havia que também são desse tempo, todos estão bem, aqueles que ainda por cá andam. Alguns tornaram-se empresários e especialistas em receber fundos vindos da Seita da CEE, outros são comentadores de TV, jornalistas e até dirigentes desportivos se tornaram. Vale tudo nestes senhores para continuar na ribalta do poder.
 O povo do rectângulo esse “come tudo” “aceita tudo” “nada faz” mais parece uma frase que um dia alguém disse “É A SINA QUE O RECTÂNGULO TEM”.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Take Five



Para: Oscar Niemeyer; Joaquim Benite; Dave Brubeck

"O criador desaparece, mas a sua obra fica"
R.I.P.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Manifestação no PORTO - 15h


VEM PARA A RUA ! LUTA !
Por um Portugal com futuro para nós e nossos filhos. 

I can`t, I don`t !!!


UM VERDADEIRO CONTO

OS ALIADOS DO CONTO DO RECTÂNGULO

CAPITULO X
“O rectângulo sempre precisou de aliados
E nunca nenhum verdadeiramente nos ajudou
Sempre por eles fomos vaiados
Verdadeiramente nunca ninguém nos ajudou” 
 

O rectângulo desde praticamente da sua fundação sempre teve aliados, sempre viveu com aliados e sempre precisou da ajuda dos Aliados. É a sina do rectângulo, estar dependente da vontade dos Aliados que escolhe e sempre mal. Também esses aliados são escolhidos a dedo, não pela população do rectângulo, ou por afinidade cultural ou até económica, mas sim, são escolhidos pelos políticos e empresários corruptos que sempre abundaram desde a fundação do rectângulo há cerca de 900 anos. Na verdade o rectângulo é um dos países mais antigos que existe neste planeta esférico e azul suspenso no espaço, mas também foi e é, um dos mais corruptos que existe. Está nos genes dos políticos e empresários do rectângulo.
Como este conto começou na era dos Reis, é por aí que vamos começar a analisar o Aliado da altura.
O rectângulo da altura do começo do conto tinha e sempre teve um aliado, esse aliado era um povo que vivia numa ilha no meio do Oceano que nos banha. Foi sempre concorrente do rectângulo (e feroz) na questão dos descobrimentos dos novos mundos, eles e os nossos grandes inimigos os vizinhos do lado. Foi esse aliado que já nos tinha lixado uma vez, com uma colonização, muito consentida pelos Reis, Duques e outros quejandos, aquando das invasões de um povo que também começou por aspirar à liberdade e acabou por ter uma ditadura de um tal Napoleão, que nesse tempo queria ser o dono do continente e como tal um dia resolveu tentar conquistar o rectângulo. Claro que o rectângulo não tinha força suficiente para aguentar essas invasões e logo, Reis, Duques e outra corja corrupta viu maneira de angariar muitos contos de reis (moeda da altura) com esta invasão. Era preciso material de guerra e o rectângulo não o fabricava. Logo comprou-se o material ao aliado da ilha, mas juntamente com o material veio também uma seria de indivíduos da ilha para nos ajudar. Ajudaram, a mandar construir muita coisa para combater as invasões, mas o trabalho era sempre feito pelo povo do rectângulo. Quando se derrotou os que queriam invadir o rectângulo, os da ilha ficaram, não para nos ajudar a reconstruir o rectângulo, mas sim para nos sonegar as poucas riquezas que pelo rectângulo ainda existiam.
Mesmo assim, continuamos a ser aliados e quando rebentou a primeira guerra no continente onde o rectângulo pertence, os nossos aliados, impuseram ao rectângulo a entrada na guerra e nós (rectângulo), marchamos orgulhosos para a frente de batalha. Claro que os nossos amigos da Ilha, puseram os homens do rectângulo na zona mais feroz da guerra e a prova disso é que por lá morreram muitos dos homens válidos do rectângulo. Claro que nessa altura continuavam os aliados no rectângulo (os tais da ilha) a explorar o vinho, as minas, as fabricas e para que fossem sempre bem recebidos, e até parecerem muito úteis, lá iam dando umas recompensas chorudas aos políticos e empresários corruptos do rectângulo. É desse tempo o existirem os clubes de criket, os jogos de pólo, as praias só para eles (ingleses), e que o povo do rectângulo não podia frequentar, era a obrigatoriedade da utilização de algumas palavras desses colonizadores da Ilha. Era o ter clubes de futebol com nomes e só jogadores deles, era o existir um campeonato de futebol onde só podiam competir clubes que fossem deles, era o terem os melhores terrenos na zona que mais dinheiro arrecadava pela venda do vinho generoso que estava todo dependente dos empresários deles (ainda hoje as quintas do zona Norte onde esse vinho se produz, ostentam os nomes da língua dos da Ilha) etc.
Rebenta uma nova guerra no continente (2ª guerra Mundial), onde o rectângulo está inserido, desta vez é o mesmo país que originou a primeira. Agora esse país do centro do continente é governado por um ditador (um Chanceler) e fez uma aliança com uns amarelos de uma ilha do oriente (governados por um imperador) e também com mais um país do sul do continente (um que parece uma bota), também governado por um ditador. Claro que estes países contam com o apoio mais disfarçado do vizinho do rectângulo, também governado por um ditador e que tinha também aniquilado o seu povo com uma guerra civil, que serviu ao tal país do Chanceler testar os seus novos inventos de material de guerra. Também o rectângulo e como não podia deixar de ser iria disfarçadamente apoiar o “amigo” do centro do continente. Vendo bem as coisas era assim, o tal país do Chanceler tinha dois países aliados declarados e outros dois mais escondidos (o rectângulo e vizinho), mas que tudo faziam para os ajudar. Foi um fartote de ganhar dinheiro com esta guerra, para os políticos e empresários corruptos, pois participavam no esforço de guerra para ambos os lados, pois há boa moda do que agora se passa, os políticos e empresários corruptos, não se fixam num dos lados, não, tentam agradar aos dois lados, pois assim ganham mais. Conseguem passar mais despercebidos e também estão mais garantidos, pois ganhe quem ganhar, também eles são vencedores e mantêm o poder. Nessa altura os políticos e empresários corruptos, vendiam o Volfrâmio (mineral essencial para a construção de material de guerra, extraído nas minas pelo povo, mal pago, explorado e sem horário de trabalho), tanto aos do Chanceler, como aos aliados da Ilha e seus aliados. O rectângulo também participava no esforço de guerra, mandando alimentos para os dois lados, mas obrigando o povo do rectângulo a frequentar filas (do pão, do leite, da massa etc), como se também o rectângulo estivesse em guerra. Claro que muitos políticos e empresários corruptos da altura enriqueceram, pois no mercado negro tudo abundava, mas nas lojas que o regime tinha montado nada havia. Muita repressão se fazia sobre aqueles que não entendiam porque razão o povo haveria de passar fome para ter de contribuir para uma guerra em que nós não participávamos. Muitos foram os que morreram, que foram deportados, que foram presos, para que os políticos e empresários corruptos da altura arrecadassem fortunas, através da venda no mercado negro dos produtos que deveriam ser distribuídos pela população.
Termina a guerra e logo emerge vindo do nada, do outro lado do Oceano, um País. Esse país nasceu do refugo da população do continente europeu e da ilha (criminosos, prostitutas, corruptos), que em tempos foi uma colónia da tal ilha nossa aliada, e que depois de muita mortandade que praticou com os naturais (índios) se tornou independente depois de ter travado uma guerra com o povo da Ilha. Esse país é formado com “lixo” do continente onde o rectângulo está inserido. Esse país tem poucas centenas de anos, não chega a trezentos anos, mas devido a ter participado nos três últimos anos da guerra com os tais países (o do chanceler, os amarelos e os do país da bota), saiu dessa guerra como Potência Mundial, pois devido a ter apanhado (raptado) alguns dos melhores cientistas do tal país do chanceler, tinha uma arma que mais ninguém tinha.
Logo, o mundo passou a viver sobre a fase do controlo e do terror psicológico sobre todos os países da “bola suspensa no espaço” feita por essa nova potência (o tal país feito do refugo do continente).
Como não podia deixar de ser, os políticos e empresários do rectângulo, logo se mudaram para os novos aliados, estes eram mais fortes que os da ilha, havia a possibilidade de se aprender algo mais com eles, pois como eram o refugo do continente, (eram ex-gatunos, ex-prostitutas, máfias, assassinos, etc), tinham muito mais experiência na “arte do roubo e na arte da corrupção”.
Passamos a fazer tudo o que os novos aliados nos diziam para fazer.
Toca a entrar para a ONU, toca a começar a comprar o material de guerra que eles não queriam e que já estava obsoleto, toca a deixar que eles montassem aqui as suas fábricas (multinacionais), para que os lucros fossem mais elevados, pois aqui os trabalhadores ganhavam pouco e não podiam fazer greves, nem reivindicar melhores salários nem condições de trabalho, pois por cá o “botas”, não deixava que ninguém tivesse regalias.
Era só trabalho, ganhar pouco, para ajudar os novos Aliados, pois eles estavam cá no rectângulo para nos ajudar, no desenvolvimento e no crescimento do rectângulo.
Claro que os Políticos e empresários corruptos do rectângulo, continuavam a ganhar muito dinheirinho com esta política de compra de material de guerra obsoleto e na implantação das fábricas, pois os novos aliados os ajudavam a “lavar” o tal dinheirinho que se criava no rectângulo, mas que nunca foi aplicado no desenvolvimento do mesmo. É por essa altura que “demos” uma parcela do território do rectângulo, demos uma parte de uma das nossas ilhas para que eles fizessem um lugar para os aviões militares deles pousarem. Toca a entrar para a Organização deles de guerra (NATO), etc.
Este aliado que de democrático nada tem, é um dos que mais crimes contra a humanidade praticou e pratica (aniquilação total dos índios americanos, aniquilação total de esquimós, maior poluidor da bola suspensa no espaço, maior numero de indigentes e pessoas sem assistência médica e desempregados, o que mais guerras fomentou e fomenta, etc), mas que os nossos políticos e empresários corruptos tanto gostam e seguem.
Quem não se lembra do célebre café que o “CHERNE” foi servir ao “BEBADO” do aliado, ao corrupto do “País dos Czares” e ao “MARICAS” do ex-aliado da Ilha, mas que todo babado foi ao território do rectângulo (isto apesar de a parte onde se desenrolou a reunião ser na tal ilha que demos aos nossos novos aliados), mas o “Cherne” gostou de servir estes três “tiranos do mundo”.
O “Cherne” com essa operação de “empregado de mesa” acabou por tirar os dividendos que sempre almejou o de ser o Presidente da “Seita da CEE”. Era o candidato dos “políticos e empresários corruptos” que por este continente abundam e por isso é o "Chefe da Seita da CEE", pois apesar de ser do continente onde o rectângulo está inserido, mais parece um pau mandado do aliado do tal país que agora é potência mundial, e que há boa maneira dos corruptos que abundam no rectângulo também anda a mando e lambe as “botas” da tal Chanceler do país do centro de continente que duas vezes o tentou conquistar.
Para memória futura fica escrito:
Pode-se conquistar algo, uma pela via da força (fazer uma guerra) mas há outra forma bem mais silenciosa, mais subtil, mais vil, e que ninguém se apercebe, essa é a conquista económica.
É esta a nova guerra, que o tal país dos Chanceleres está a fazer, e como conta com os políticos e empresários corruptos do rectângulo, ainda mais fácil é ganhar esta guerra.
Não espantaria a ninguém que o país dos Chanceleres conseguisse ser o dono total do continente onde o rectângulo está inserido. O futuro do rectângulo está marcado, que é ser uma futura colónia de férias do país do Chanceleres, é para isso que os nossos políticos (os das geração RGA, os da geração rasca, e os actuais) tanto se esforçam e lutam.