O Mundo é a feira de vaidades a evoluir
A Vida um alimento indegesto
Que se engole, se vomita
E volta a engolir.
A Humanidade é construida
Por necrófagos nojentos
A vontade já está possuída
Pelo egoismo de vampiros sedentos.
A Religião está apodrecida
Não se pode confiar em ninguêm!
A Dignidade esta adormecida
Neste Mundo em que todos pensam
Que são mais que alguém.
A Hipocrisia é carne podre que fede
O Ódio é um sentimento em ascenção
Com Humildade já ninguêm pede
Porque se imaginam mais
Do que o perdão!
Mas não passam de necrófagos
Nojentos, imundos
De cadaveres ambulantes
Que vagueiam na vaidade dos Mundos.
De pequenos seres repugnantes
Caminham de cara bem erguida
Mas a podridão escorre pelos poros
Podres, viscosos e amarelados
Julgam-se donos de uma ermida.
Mas são almas de seres envenenados
O Mundo é uma feira de vaidades
Onde todos se julgam celebridades!
A Honra, a Humildade
A Honestidade e a Dignidade
Já não resistem á devastidão
De um Mundo á muito consumido
Pela podridão...
(anónimo.)
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