Saí de um bar
Bêbado quase a cair
Tu surgiste do nada
E desatastes a rir
Eu procurava paz
Tu curtias a solidão
Num olhar fogaz
Acendemos a chama da paixão
Ficámos ao relento a conversar
Eu tentando me equilibrar
Tu num sublime lamento
Dizias, vai para casa descansar
Eu, teus olhos olhava
Sem saber bem o que dizer
E ao romper da alvorada
Acabei por em teus braços adormecer
Tu tomaste conta de mim
Eu acordei estremunhado
Sentindo-me um pobre diabo
Tu foste nessa noite
O meu Anjo Alado...
...onde andas...
(Henrique Mário Soares)
Sem comentários:
Enviar um comentário