Cá estou eu
Sempre distante
Sempre sorridente
Sempre presente
Desejando encontrar
Quem quero ver
E a coincidência
Não te faz na minha
Rua aparecer...
Ou, eu na tua
Porquê guio meu carro
Pelas ruas onde supostamente
Tu andarás...
E regresso a casa
Para o vazio da noite
E, de novo um novo dia
Traz a saudade
Em banho maria
Desloco-me lentamente
Abrindo portas
Repletas de desejos
Olho os carros
Que passam lá fora
Mas, nenhum parece ser o teu
Trabalho ao ralentí
Falo em ré menor
Escuto o silêncio
Que é esmagador
Almoço sózinho
Na companhia de multidões
Só tu não apareces
Trazendo contigo
As alegrias e emoções
Volto ao trabalho
As horas teimam em passar
Toca, telefone toca
Atendo com calma, sem stressar
Saio às cinco e meia da tarde
Ando pelas ruas
Onde supostamente tu andarás
Dou voltas e voltas
Não descubro onde estás
Faço a contagem decrescente
No calendário da minha vida
Apago mais um dia
Um dia estarei de partida
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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