...A árvore florescente era o centro vivo do arco, e o círculo dos quatro cantos nutria-a. O Leste dava a paz e a luz, o Sul dava o calor, o Oeste dava a chuva, e o Norte com os seus ventos frios e poderosos dava força e resistência. Tudo quanto faz o poder do Universo, faz-se num círculo...
Este ano faz 40 anos que O MESTRE partiu... Este ano vai ser reeditada toda a colectânea e alguns inéditos. O que nos deixou é fantástico!!! Imaginem só se o homem não tem falecido tão jovem! Obrigado JIMI HENDRIX. RIP
Neste proximo fim-de-semana (dias 30 e 31) começam no Porto as comemorações do Centenário da República, cujo programa cultural passo a informar:
Dia 30: 15.30h. A glorificação do Porto pelo fervor patriótico (Seiva Trupe) Teatro do Campo Alegre entrada livre 17.30h. Inauguração da exposição "A República na Imprensa-do Porto a Lisboa" Museu Nacional da Imprensa 18.30h. Evocação da Revolta Republicana de 31 Janeiro 1891 Ateneu Comercial do Porto Praça da Batalha (frente à Igreja de Santo Ildefonso) 21.30h. Como construir a República no séc. XXI (Amadeu Carvalho Homem, Associação 31 janeiro) Ateneu Comercial do Porto 22.00h. Concerto: 4 vozes (ligadas à cidade do Porto) para 100 anos de República Rui Veloso;Pedro Abrunhosa;Rui Reininho;Sérgio Godinho. Coliseu do Porto Todo o dia. Fundação de Serralves Entrada livre
Dia 31: 10.00h. Romagem ao cemitério (Associação 31 Janeiro) Cemitério Prado do Repouso 11.40h. Abertura das comemorações do centenário da República Hastear da bandeira ao som de "A Portuguesa" Guarda de honra ao Presidente da República Intervenção do Presidente da Comissão Nacional para as Comemorações Centenário República Intervenção do Presidente da República Desfile da Guarda de Honra Avenida dos Aliados 15.00h./16.00h. Concerto Promenade(Banda das Forças Armadas) Arruada à Portuguesa (Inatel) Jardim da Cordoaria 15.30h. Inauguração da exposição "Resistência, da alternativa Repúblicana à luta contra a ditadura (1891-1974) pelo Presidente da República Antiga Cadeia da Relação do Porto 16.00h. "O ano do Pensamento Mágico" de Joan Didion com: Eunice Muñoz Teatro Nacional de São João Entrada Livre 16.30h. Abertura ao público da exposição "Resistência, da alternativa Repúblicana à luta contra a ditadura (1891-1974) Antiga Cadeia da Relação do Porto 17.00h. Recital da Orquestra MIMA Suite Alentejana, Luís de Freitas Branco Antiga Cadeia da Relação do Porto 18.00h. Concerto "O ano de 1910"(Orquestra Nacional do Porto) Casa da Musica 18.00h. Inauguração da Exposição "Quem fez a República" (Associação 31 de Janeiro) Ateneu Comercial do Porto 18.30h. "A Maçonaria e a implantação da República Ateneu Comercial do Porto Todo o dia Fundação de Serralves Entrada Livre.
Na ressaca de mais um fim-de-semana, agora preparo-me para uma nova semana de trabalho. Vamos a ver como correm as coisas... E o proximo fim-de-semana promete...Lisboa!!!
Desci às "catacumbas" onde guardo o espólio da minha infância, remexendo nos livros, trouxe para a luz do dia, mais uma "obra de arte" que foi utilizada na Escola Primária primeiro pelo meu irmão, José Manuel, depois pela minha irmã, Maria Luisa, e finalmente por mim que sou o "candengue" da familia.
Pois! pois! admirem-se, nessa época os livros escolares passavam dos irmãos mais velhos para os mais novos, (os mais "usados" como eu e outros sabem do que estou a falar...).
Esta autêntica "obra de arte" é digna de figurar em um qualquer museu onde se queira dar a conhecer às novas gerações, a história da Educação no periodo do "Estado-Novo".
Aqui transcrevo parte desta maravilha...
A Pátria
Menino, sabes o que é a Pátria?
A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os nossos pais e muitas gerações de portugueses como nós.
É nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam com o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par dos santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais. A Pátria é a mãe de nós todos - os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir.
Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a familia e as pessoas que te rodeiam.
Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou cor de ouro, os montes com as suas capelinhas brancas votivas.
A Pátria é o solo abençoado de todo o Portugal, com as suas ilhas do Atlântico (Açores e Madeira, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe...), as nossas terras dos dois lados de África, a Índia, Macau, a longinqua Timor.
Para cá e para além dos mares, é nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa lingua portuguesa a doce palavra Mãe !...
A Felicidade pelo Estudo.
Desde pequenina, a Maria da Fátima gostava de ter os vestidos arrumados e limpos.
De vez em quando, lá deixava algum brinquedo fora do seu lugar, mas bastava uma pequena advertência da mãe para pôr tudo como devia.
Na escola, desde a primeira classe que tem merecido a simpatia da sua professora pela pontualidade com que todos os dias comparece, pela prontidão com que faz os exercícios, pela boa vontade com que escuta os seus conselhos e pelo arranjo e asseio dos livros e dos cadernos.
Não é muito inteligente, mas é das que mais sabem.
E o seu amor ao estudo tem-lhe conquistado a amizade e o respeito das condiscípulas.
Os pais julgam-se felizes por terem uma filha assim.
Que prazer que eles não terão quando ela fizer exame da terceira classe!...
O "Trocadero 2000", ficava no Centro Comercial Inô na Avenida da República em Gaia.
Chegava-se a esta discoteca atravessando o tabuleiro superior da Ponte D. Luís, isto para quem vinha do lado do Porto, o que era o nosso caso.
Era um espaço engraçado, com boa decoração e áreas razoáveis. Tinha a "novidade" de quando chegava a hora dos "slows", e, assim que as luzes se apagassem uma máquina começava a lançar para o ar "bolinhas de sabão" que cintilavam em contraste com a luz rocha do ambiente, dando um "ar" mais romântico aquela meia-hora onde os pares se deixavam embalar ao som da musica. Fui lá algumas vezes com o meu Amigo de infância o "Licinio" e tanto eu como ele gostávamos do ambiente e das muitas miudas giras que por lá paravam.
Gaia sempre foi terra de mulher gira e ainda hoje assim é...
Só é pena as discotecas de hoje não serem como eram as dos anos 80/90.
Para os que não sabem do que estou a falar e não viveram esta época, aqui fica uma pequena sequência de como a cena funcionava...
Mais de vinte anos, após a minha ída para Lisboa, afim de cumprir o S.M.O. (Serviço Militar Obrigatório), em Dezembro de 2009 voltei à Graça.
Durante todos estes anos, foram muitas as vezes que fuí a Lisboa, mas nunca me deu para ir visitar o local, onde, durante quase um ano cumprí o serviço militar.
Em Dezembro passado, como quem não quer a coisa, e já que estava na capital, decidí ir visitar o quartel onde fiz tropa (na altura com vinte aninhos...).
Fui chamado para o S.M.O. (na altura todos os jovens eram chamados para cumprir o Serviço Militar Obrigatório, salvo os que tivessem "padrinhos" ou os que eram dispensados por razões de saúde ou excedentes de mobilizados) a 11 de Setembro de 1984, tendo feito toda a recruta na E.P.T (Escola Prática de Transmissões) em Arca D`Água - Porto.
Após a recruta (3 meses...) e depois de tirar a especialidade (Operador TM - Transmissões) fui colocado no R.T. (Regimento de Transmissões - Graça/Lisboa).
Daí passeí para a D.S.P./EME (Direcção Serviço Pessoal/Estado Maior Exército) no Terreiro do Paço, onde exercí funções no S.T.M. (Serviço Transmissões Exército).
Prestava serviço na D.S.P./EME no Terreiro do Paço durante o dia, e á noite, ía dormir ao R.T. na Graça, pois o posto de transmissões na D.S.P./EME, encerrava as 18.00H.
Nessa altura o dinheiro não era muito, pelo que costumávamos fazer este percurso a pé.
Foram estes tempos fantásticos que passei em Lisboa, que no passado mês de Dezembro de 2009 decidí reviver.
O 28 apareceu ao fundo da rua vindo dos Prazeres. Apanhei-o junto à Rua Augusta, tal e qual fazia na altura da tropa (quando havia dinheiro...).
Entrei emocionado, e, lá fui numa viagem de recordação ao passado. O eléctrico ía quase cheio, mas mesmo assim manteve a marcha, não se portando mal rumo à Graça.
Passou junto à Sé de Lisboa, galgou subidas, e eu num misto de recordações e saudades deixei-me levar pelo chiar do rodado nos carris.
Fui olhando a paisagem há procura de lugares de referência, e saí no final da linha.
O resto do trajecto fi-lo a pé, era Dezembro e o frio apertava (bendito gorro...) e depois de andar aí cerca de 10 minutos lá apareceu o quartel onde cumprí o serviço militar.
Tirando as diferenças no que ao numero de carros estacionados na rua diz respeito, julgo que tudo se mantém mais ou menos na mesma, inclusivé o próprio edificio onde ainda está instalado o quartel.
Só foi pena o portão estar fechado, pois gostaria de ter ido fazer uma visita ao interior!!!
Guardo grandes recordações das minhas andanças por Lisboa, e da época em que lá estive a prestar o S.M.O. (Serviço Militar Obrigatório) recordando com saudade os camaradas de armas
"Antero Barbosa Rodrigues" de Penafiel e o "Narciso Tadeu (jaquete)" do Porto, companheiros que nunca mais vi...
Cá estou eu Sempre distante Sempre sorridente Sempre presente Desejando encontrar Quem quero ver E a coincidência Não te faz na minha Rua aparecer... Ou, eu na tua Porquê guio meu carro Pelas ruas onde supostamente Tu andarás... E regresso a casa Para o vazio da noite E, de novo um novo dia Traz a saudade Em banho maria Desloco-me lentamente Abrindo portas Repletas de desejos Olho os carros Que passam lá fora Mas, nenhum parece ser o teu Trabalho ao ralentí Falo em ré menor Escuto o silêncio Que é esmagador Almoço sózinho Na companhia de multidões Só tu não apareces Trazendo contigo As alegrias e emoções Volto ao trabalho As horas teimam em passar Toca, telefone toca Atendo com calma, sem stressar Saio às cinco e meia da tarde Ando pelas ruas Onde supostamente tu andarás Dou voltas e voltas Não descubro onde estás Faço a contagem decrescente No calendário da minha vida Apago mais um dia Um dia estarei de partida
Adultério Que me persegues Que me deixas Noites inteiras ... A sonhar Eu gosto de tí Só quero ... teus lábios beijar Tirar-te dessa nostalgia Que aperta teu coração Viver a Primavera em alegria Mil climax`s no verão Adultério Que me persegues Dá-me um sim Nunca um não
A partir desta semana e até 28 Janeiro na "Fundação Dr. Cupertino de Miranda" à Avenida da Boavista nº 4245 no Porto, vai decorrer a "Festa do Livro", onde estarão disponiveis cerca de dez mil titulos, de cento e cinquenta editoras nacionais e estrangeiras, num total de trezentos mil livros.
Os que gostam de leitura tem a oportunidade de adquirir obras a preços que variam entre, um e dez euros, sendo que o preço médio dos livros anda na casa dos cinco euros.
A "Festa do Livro" está aberta ao publico de segunda a sexta-feira das 13,00h às 20,00h e ao fim-de-semana das 10,00h às 20,00h.
"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem"
O "Dig`s Pub" ficava relativamente perto do local onde crescí. Costumava ir lá ao fim-de-semana, com amigos que já não vejo à muitos e muitos anos. O local onde era o "Dig`s Pub", nos ultimos anos já foi um pouco de tudo, actualmente é um restaurante.
As noites, que lá passei com malta amiga do bairro onde cresci (Bairro das Campinas...) eram fantásticas, falávamos um pouco de tudo (miudas, desporto, politica, musica, cinema, etc) e por vezes, no calor da conversa saltava uma picardia, mas rápidamente tudo acalmava, afinal de contas éramos (somos...) amigos de infância.
Ficavamos na conversa, saboreando o tempo e entre um copo e um cigarro, faziamos horas para mais tarde irmos a uma das muitas discotecas que existiam na altura na noite do Porto (Swing; Griffon`s; Glassy; Twins; Batô; Coqueiro; Ferru`s; etc.) sei lá, era o que a malta depois decidisse.
Recordo com saudade, as noites que lá passei com amigos de infância, em especial o Vitor e o Miranda, dois companheiros com quem dava gosto conversar.
Mais tarde, as nossas vidas seguiram caminhos diferentes, mas as recordações ficam até ao fim dos meus dias.
Depois da "Cimeira de Copenhaga" ter sido o fiasco a que todo o mundo assistiu, está nos cinemas o filme de James Cameron, que para além de ser espectacular, tem a particularidade de passar a mensagem sobre o "nosso" eterno problema da preservação do meio ambiente.
Eu fui ver a versão em 3D e achei fantástico.
Se não mudarmos a nossa relação com o ambiente, um dia vamos pagar uma factura bem alta.
...O que é preciso é criar desassossego. Quando começamos a criar alibís para justificar o nosso conformismo, então está tudo lixado ! (...) Acho que acima de tudo é preciso agitar, não ficar parado, ter coragem, quer se trate de musica ou de politica. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estámos reduzidos à condição de "Homenzinhos" e "Mulherzinhas" TEMOS É QUE SER GENTE, PÁ !... José Afonso - in: Jornal Se7e - 27 Novembro 1985
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguêm diz violentas As margens que o comprimem
(Bertolt Brecht)
Quando a última árvore tiver caido Quando o último rio tiver secado Quando o último peixe for pescado Voçês vão entender que dinheiro não se come Greenpeace
Che Guevara
"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de voçês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário"
PETIÇÃO
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OLHARES...
Acho que foi o Poeta que disse que, entre um homem e uma mulher, o silêncio é a melhor forma de conversar quando tudo já conhecem um do outro. Os contornos dos corpos. A dimensão da afectividade. A serenidade de entender e desentender...
As portas que Abril abriu
Foi esta força sem tiros / De antes quebrar que torcer / Esta ausência de suspiros / Esta furia de viver / Este mar de vozes livres / Sempre a crescer a crescer / Que das espingardas fez livros / Para aprendermos a ler / Que dos canhões fez enxadas / Para lavrarmos a terra / E das balas disparadas / Apenas o fim da guerra / Foi esta força viril / De antes quebrar que torcer / Que em vinte e cinco de Abril / Fez Portugal renascer... ( Ary dos Santos )
25 de Abril Sempre...
AGORA NINGUÊM MAIS CERRA AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU...
Terra, Mãe Sagrada, as Árvores e toda a Natureza são testemunhas dos teus pensamentos e das tuas acções. "Provérbio Winnebago".
Alfabeto Fonético - Transmissões (E.P.T. Set. 84)
A - Alfa B - Bravo C - Charlie D - Delta E - Écho (lê-se equo) F - Fox-Trot G - Golf H - Hotel I - India J - Juliete (lê-se juliéte) K - Kilo L - Lima M - Mike (lê-se maique) N - November O - Oscar P - Pápa Q - Quebéc R - Romeo (lê-se rómio) S - Sierra T - Tango U - Uniform V - Victor W - Whiskey X - X-Ray (lê-se ecsrei) Y - Yankee (lê-se ianqui) Z - Zulu