Noite de estrelas, olho-as uma a uma
Sem as poder contar, são tão bonitas
E o luar, derramado como espuma
Rasgado, as vezes como brancas fitas.
Que lindo o mar a tornear a duna
Qual sentinela muda que medita
A tela do horizonte que se esfuma
Morrendo o dia em convulsão aflita.
Tudo na alma me soluça e morre
Lagar de mosto que fermenta e escorre
A minha tinta de escrever a alguém...
Cheio de imagens que me dão espelhos
Hoje quero escrever-te de joelhos:
És mais linda que tudo, minha MÃE
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