terça-feira, 27 de maio de 2008
Caminhada aos Carris 2007 / Os Cinco Magnificos
domingo, 25 de maio de 2008
Vagueando no Porto
Andei pela cidade
Por vielas velhas e desgastadas
Por ruas e avenidas vazias
Subindo e descendo escadas
Andei pela cidade
Junto á foz olhando o mar
Um barco saí do "porto"
Os pescadores na faina vão trabalhar
Andei por todo o lado
Na esperança de te encontrar
Enterrei os pés na areia fina
Sentei-me olhando o luar
Vi a cidade despertando
As pessoas indo trabalhar
Ao longe um barco regressa
Depois de uma noite passada no mar
E vou de regresso a casa
Para as forças recuperar
Tudo aqui continua na mesma
As horas demoram a passar
Eu continuo deste lado
Esperando ver-te chegar.
(Henrique Mário Soares)
sábado, 24 de maio de 2008
A cidade para mim...
Saio de casa
Com as mãos nos bolsos
E sem um tostão
Meto-me ao caminho
Vou para o meio da confusão
Carros passam por mim
Pessoas, caras estranhas
Montras brilhando
Manequins de cetim
Pedintes, Senhoras e Damas
Semáforos, Policias, Peões
Trânsito em todas as direcções
Passadeiras, cores mudando
Para orientar multidões
Por ruas
Artérias de vida
Onde pululam corações
Gente simples, importante
Trolhas, balconistas
Chefes, doutores
Neste reboliço constante
Todos somos actores
(Henrique Mário Soares)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
BTT - Bicicleta Tratada por Tu ...
Recordo especialmente, um passeio que faziamos algumas vezes "Azenhas do Neiva" e que, gostava particularmente por passar junto ao rio Neiva. Mais tarde adquiri uma bike para a minha esposa, e assim deixei de andar com o pessoal amigo para andar com ela. Claro está, num ritmo mais lento mas não menos espectacular e belo, fomos algumas vezes ao PNPGêres e participei com ela na Rotas das Praias - Luso-Galaico 2005.
Renascida a bicicleta, é hoje em dia usada por muitos como moda..., em campanhas eleitorais por politicos..., por gente do jet-set em cenas de Marketing..., será depois por esses abandonada após conseguirem obter seus dividendos.
domingo, 18 de maio de 2008
Quando Eu Morrer...
sábado, 10 de maio de 2008
Lugares - Porto Cidade Invicta
terça-feira, 6 de maio de 2008
Portela do Homem / Posto de Vigia / Mata Albergaria - PNPGêres
Respiramos ... ofegantes...
domingo, 4 de maio de 2008
Dia da Mãe
"Genocídio de Um Povo" - Os Indios da América do Norte
Durante sessenta e quatro anos haveis perseguido meu povo. Pergunto-vos: o que fizemos nós para termos de sair do nosso próprio país? Vou dizer-vo-lo. Nós não tinhamos lugar nenhum para onde ir, e por isso aqui nos refugiamos. Foi deste lado da fronteira que pela primeira vez aprendi a disparar e me tornei homem. Por essa razão para cá voltei. Fui obrigado a andar de sítio em sítio até á altura em que me vi compelido a abandonar as minhas proprias terras e a vir para aqui...Nós não vos demos o nosso país; fostes vós que no-lo retiraram a nós. Vede como estou com esta gente(aponta a Policia Montada do Noroeste do Canadá). Olhai para mim. Julgais-me tolo, mas vós sois mais tolos do que eu. Esta casa a casa do Inglês, é uma casa sagrada(Residência da Verdade), e vós vindes aqui dizer mentiras. Não queremos ouvi-las. Já falei bastante. Podeis voltar. Não digo mais nada. As vossas mentiras levai-as convosco. Eu hei-de ficar com esta gente. O país de onde vimos pertencia-nos; vós roubaste-no-lo; aqui viveremos.
O Sofrimento do homem indio, ao assistir à morte do seu modo de vida, nunca foi inteiramente compreendido pelo homem branco, e talvez nunca o venha a ser. Quando "Black Elk", um profeta dos Sioux Oglala, fala da «beleza e singularidade da terra», refere-se à veneração do meio ambiente quotidiano, um meio ambiente que se encontrava numa integral interdependência com a vida do indio. A destruição dos rebanhos selvagens e a invasão das terras ancestrais conduziram à degenerescência e à morte duma certa forma de vontade e dum certo estado de espírito dos povos indios. O que os Índios eram não poderia, sem um empobrecimento espiritual grave, ser separado do seu habitat e do modo como nele viviam...
(textos retirados de "A Fala do Indio"-Teri C. Mcluhan)