quarta-feira, 15 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Montesinho
Um dia,
vou percorrer estes montes
num passo souplesse,
quase de dança.
Um dia
vou percorrer estes montes,
lá para as bandas de Bragança,
e tu, irás comigo.
Encantaremos Montesinho
acordaremos toda a bicharada
cantaremos a uma só voz
até altas horas da madrugada.
Faremos um baile de loucura
todos vão querer entrar
onde eu toco, sem saber tocar
e tu, encantas, a cantar.
E nessa insanidade melodiosa
quem não vai querer participar
oxalá um dia, eu consiga aprender a tocar
só para ter o prazer de te ouvir cantar.
Mas, e se para tal não tiver jeito
não me vou suicidar de uma janela
levo um gravador com um som perfeito
e, cantámos à capela.
Dançaremos bem juntinhos
para nenhum dos dois cair
e quem nos vir assim tão chegados
dirá, são dois num só a se fundir
Um dia vou percorrer estes montes
de carqueja, urze e azevinho
um dia vou percorrer este montes
contigo,
lá para as bandas de Montesinho.
Henrique Mário Soares
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=12206
vou percorrer estes montes
num passo souplesse,
quase de dança.
Um dia
vou percorrer estes montes,
lá para as bandas de Bragança,
e tu, irás comigo.
Encantaremos Montesinho
acordaremos toda a bicharada
cantaremos a uma só voz
até altas horas da madrugada.
Faremos um baile de loucura
todos vão querer entrar
onde eu toco, sem saber tocar
e tu, encantas, a cantar.
E nessa insanidade melodiosa
quem não vai querer participar
oxalá um dia, eu consiga aprender a tocar
só para ter o prazer de te ouvir cantar.
Mas, e se para tal não tiver jeito
não me vou suicidar de uma janela
levo um gravador com um som perfeito
e, cantámos à capela.
Dançaremos bem juntinhos
para nenhum dos dois cair
e quem nos vir assim tão chegados
dirá, são dois num só a se fundir
Um dia vou percorrer estes montes
de carqueja, urze e azevinho
um dia vou percorrer este montes
contigo,
lá para as bandas de Montesinho.
Henrique Mário Soares
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=12206
terça-feira, 26 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Os Abstencionistas
para todos os ABSTENCIONISTA o meu repudio;
O voto é a conquista da democracia. Em tempos, não muito longínquos as pessoas queriam votar, mas não lhes era permitido tal. Hoje em dia trocam esse DIREITO arduamente conquistado, pelo "comodismo" e pela "preguiça". Queira que um dia não se venham a arrepender de tal acto.
Votar é um dever de cidadania, a meu ver, deveria ser OBRIGATÓRIO, e quem não vai votar devia ser penalizado de alguma forma. Se as pessoas não se reveem em nenhuma força politica, podem sempre votar em BRANCO, mas ao menos EXERCEM o direito conquistado pelos seus pais e avós. Em vez de exercerem este SEU "direito" optam antes, por se perderem em corredores de shoppings apinhados de gente, ou em filas intermináveis de carros junto à marginal, num pára-arranca estupidamente parvo para verem sei lá o quê.
Realmente não entendo grande parte do nosso povo, e no qual não/nunca me revejo. Continuem no vosso irritante comodismo, depois venham para aqui dizer, - ai e tal, isto assim, e isto assado, isto está mesmo mal.
Para todos os que não foram votar e provavelmente alguns serão da minha roda de amizades neste espaço, aqui fica o meu veemente repudio pela vossa atitude comodista/egoísta.
E para que conste o que penso de todos vós transcrevo este pequeno texto. - "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht
P.S. "mesmo na noite mais triste,
em tempo de servidão,
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não"
.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Vida - AUGUSTO BRANCO
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
Augusto Branco
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
Augusto Branco
sexta-feira, 2 de maio de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
25 de Abril Sempre, (1974-2014) - 40 Anos
Harmonia singular:
o vermelho - de uma flor
e o verde - de uma farda
Por momentos achaste
que a quase inocência
de um pintor desconhecido
conquistara a cidade
entregue de repente
à pintura
de um quadro nunca visto
in "Uma Pequena Luz Vermelha - João Pedro Mésseder
25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais !
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Dia Mundial do LIvro
No dia Mundial do Livro, não devemos deixar que apaguem a história.
25 de Abril SEMPRE, Fascismo, Nunca Mais !
25 de Abril SEMPRE, Fascismo, Nunca Mais !
terça-feira, 22 de abril de 2014
BENFICA, Campeão Nacional Futebol, época 2013-2014
O meu BENFICA é campeão nacional de futebol 2013-2014
Viva o Sport Lisboa e Benfica.
sábado, 19 de abril de 2014
(50) - Meio Século
Não quero ninguém a prender-me os braços, as pernas, a formatar-me a cabeça,
a rotina é uma prisão que leva ao cansaço e à saturação,
o purgatório é quando não somos felizes,
e por norma só explodimos depois do copo cheio.
Andámos para cá e para lá a amontoar coisas,
e no final partimos só com a roupa do corpo,
e nem reparámos nas árvores, ou nas flores,
nem nunca cheirámos os aromas que a Natureza nos ofereceu.
Apenas existimos para espezinhar todas as outras espécies,
numa ânsia desenfreada em conseguir a felicidade,
através das coisas e de bens materiais.
Para muita gente o purgatório é quando não tem dinheiro,
e o cifrão é a cruz da civilização.
O meu cansaço é igual ao meu tamanho em dobro,
e a força que tive já não a tenho,
e questiono-me para onde devo de ir
...e de onde venho.
Sei que nasci algures em Novembro,
mas, muitas coisas sobre a minha infância já não me lembro.
Esta árvore aqui ao pé onde estou sentado serve-me de abrigo,
e tantas são as vezes que quero estar a sós comigo,
e sair à rua para andar em contramão.
As pessoas, quase todas elas, cansam-me cada vez mais,
e muitas, são as saudades que tenho dos meus pais.
A solidão não me assusta e nunca me assustou,
e a morte, já uma vez me visitou,
eu consegui fugir dos braços dela e nadar,
e, quando novamente vier, que seja rápida a me levar.
As saudades, são feridas que nunca saram,
e o unguento para as saudades é fazer novas Amizades.
A noite é a parte mais linda do dia,
e a felicidade eterna é utopia.
O céu e o inferno estão lado a lado,
e eu todos os dias caminho com um Deus e o Diabo.
A minha vida esvai-se com o passar dos anos,
eu fui sempre contra o conceito, "uns servos, outros amos".
A exploração é o cancro da civilização,
e aguenta coração..., aguenta coração.
Um dia todo o meu tempo será passado junto ao mar,
onde me sinto bem e gosto de estar
e quero para sempre em suas águas descansar !
Henrique Mário Soares
08-11-2013
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Recordar ABRIL, 40 anos depois - Casa da Musica - Porto 13-04-2014
Contagem decrescente para um espectáculo que vai ser de união entre músicos e publico
Fica um registo que por certo será cantado em união na Casa da Música no Porto.
25 de ABRIL SEMPRE, FASCISMO, NUNCA MAIS !
terça-feira, 8 de abril de 2014
segunda-feira, 31 de março de 2014
Grafite é ARTE !
Este mural foi pintado nas traseiras da UNICER, mesmo em frente ás antigas instalações da Leonesa e merece ser visitado. Um trabalho excelente feito por profissionais que com a sua criatividade deram vida nova a uma parede suja e feia.
Se duvidas existem nas cabeças de algumas pessoas, aqui fica a prova que quando bem feito o GRAFITE É ARTE.
terça-feira, 25 de março de 2014
Ode à Poesia - Miguel Torga
Vou de comboio...
Vou
Mecanizado e duro como sou
Neste dia;
— E mesmo assim tu vens, tu me visitas!
Tu ranges nestes ferros e palpitas
Dentro de mim, Poesia!
Vão homens a meu lado distraídos
Da sua condição de almas penadas;
Vão outros à janela, diluídos
Nas paisagens passadas...
E porque hei-de ter eu nos meus sentidos
As tuas formas brancas e aladas?
Os campos, imprecisos, nos meus olhos,
Vão de braços abertos às montanhas;
O mar protesta contra não sei quê;
E eu, movido por ti, por tuas manhas,
A sonhar um painel que se não vê!
Porque me tocas? Porque me destinas
Este cilício vivo de cantar?
Porque hei-de eu padecer e ter matinas
Sem sequer acordar?
Porque há-de a tua voz chamar a estrela
Onde descansa e dorme a minha lira?
Que razão te dei eu
Para que a um gesto teu
A harmonia me fira?
Poeta sou e a ti me escravizei,
Incapaz de fugir ao meu destino.
Mas, se todo me dei,
Porque não há-de haver na tua lei
O lugar do menino
Que a fazer versos e a crescer fiquei?
Tanto me apetecia agora ser
Alguém que não cantasse nem sentisse!
Alguém que visse padecer,
E não visse...
Alguém que fosse pelo dia fora
Neutro como um rapaz
Que come e bebe a cada hora
Sem saber o que faz...
Alguém que não tivesse sentimentos,
Pressentimentos,
E coisas de escrever e de exprimir...
Alguém que se deitasse
No banco mais comprido que vagasse,
E pudesse dormir...
Mas eu sei que não posso.
Sei que sou todo vosso,
Ritmos, imagens, emoções!
Sei que serve quem ama,
E que eu jurei amor à minha dama,
À mágica senhora das paixões.
Musa bela, terrível e sagrada,
Imaculada Deusa do condão:
Aqui vou de longada;
Mas aqui estou, e aqui serás louvada,
Se aqui mesmo me obriga a tua mão!
Vou
Mecanizado e duro como sou
Neste dia;
— E mesmo assim tu vens, tu me visitas!
Tu ranges nestes ferros e palpitas
Dentro de mim, Poesia!
Vão homens a meu lado distraídos
Da sua condição de almas penadas;
Vão outros à janela, diluídos
Nas paisagens passadas...
E porque hei-de ter eu nos meus sentidos
As tuas formas brancas e aladas?
Os campos, imprecisos, nos meus olhos,
Vão de braços abertos às montanhas;
O mar protesta contra não sei quê;
E eu, movido por ti, por tuas manhas,
A sonhar um painel que se não vê!
Porque me tocas? Porque me destinas
Este cilício vivo de cantar?
Porque hei-de eu padecer e ter matinas
Sem sequer acordar?
Porque há-de a tua voz chamar a estrela
Onde descansa e dorme a minha lira?
Que razão te dei eu
Para que a um gesto teu
A harmonia me fira?
Poeta sou e a ti me escravizei,
Incapaz de fugir ao meu destino.
Mas, se todo me dei,
Porque não há-de haver na tua lei
O lugar do menino
Que a fazer versos e a crescer fiquei?
Tanto me apetecia agora ser
Alguém que não cantasse nem sentisse!
Alguém que visse padecer,
E não visse...
Alguém que fosse pelo dia fora
Neutro como um rapaz
Que come e bebe a cada hora
Sem saber o que faz...
Alguém que não tivesse sentimentos,
Pressentimentos,
E coisas de escrever e de exprimir...
Alguém que se deitasse
No banco mais comprido que vagasse,
E pudesse dormir...
Mas eu sei que não posso.
Sei que sou todo vosso,
Ritmos, imagens, emoções!
Sei que serve quem ama,
E que eu jurei amor à minha dama,
À mágica senhora das paixões.
Musa bela, terrível e sagrada,
Imaculada Deusa do condão:
Aqui vou de longada;
Mas aqui estou, e aqui serás louvada,
Se aqui mesmo me obriga a tua mão!
Miguel Torga (in "Odes", Coimbra: Coimbra Editora, 1946; "Poesia Completa", Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2000, 2007)
sexta-feira, 21 de março de 2014
Dia Mundial da Poesia
Neste dia que celebro com todo o entusiasmo deixo aqui o meu contributo.
Poesia
É
Luz,
Candeia
De
Palavras
,
Encantos
,
Ternuras
e
também...
mágoas
Henrique Mário Soares
21-03-2011
Poesia
É
Luz,
Candeia
De
Palavras
,
Encantos
,
Ternuras
e
também...
mágoas
Henrique Mário Soares
21-03-2011
terça-feira, 18 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Os Bonzinhos e os Malvados - ARY DOS SANTOS
Dum lado os bonzinhos
com o seu ar sisudo
andando aos passinhos
dentro do veludo.
com o seu ar sisudo
andando aos passinhos
dentro do veludo.
Do outro os malvados
cabelos ao vento
de fatos coçados
por bom e mau tempo.
cabelos ao vento
de fatos coçados
por bom e mau tempo.
Dum lado os bonzinhos
gordinhos, gulosos
comendo pratinhos
muito apetitosos.
gordinhos, gulosos
comendo pratinhos
muito apetitosos.
Do outro os malvados
a ferrar o dente
em grandes bocados
de chouriço ardente.
a ferrar o dente
em grandes bocados
de chouriço ardente.
Dum lado os bonzinhos
com muito cuidado
a dar beijinhos
com dia aprazado.
com muito cuidado
a dar beijinhos
com dia aprazado.
Do outro os malvados
a fazer amor
sem dias marcados
com frio ou calor.
a fazer amor
sem dias marcados
com frio ou calor.
Dum lado os bonzinhos
muito estudiosos
dizendo versinhos
em salões ranhosos.
muito estudiosos
dizendo versinhos
em salões ranhosos.
Do outro os malvados
gritando na rua
que os braços estão dados
que a esperança está nua.
gritando na rua
que os braços estão dados
que a esperança está nua.
Dum lado os bonzinhos
metidos na cama
tomando chazinhos
molhando o pijama.
metidos na cama
tomando chazinhos
molhando o pijama.
Do outro os malvados
os que dormem nus
sonhando acordados
com feixes de luz.
os que dormem nus
sonhando acordados
com feixes de luz.
Dum lado os bonzinhos
batendo nos tectos
sempre que os vizinhos
são mais incorrectos.
batendo nos tectos
sempre que os vizinhos
são mais incorrectos.
Do outro os malvados
que fazem barulho
despreocupados
ao som do vasculho.
que fazem barulho
despreocupados
ao som do vasculho.
Teremos por certo
os gostos trocados
detesto os bonzinhos
adoro os malvados.
os gostos trocados
detesto os bonzinhos
adoro os malvados.
Ary dos Santos.
p.s. detesto os bonzinhos, adoro os malvados.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Entre dos Aguas - Paco de Lucia - 1947 - 2014
Ainda nem dois meses passaram neste ano de 2014 e as tristezas já são muitas.
E o céu ganhou mais uma estrela...
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
BTT-Solitário - a pedalar com companhia
No domingo passado aproveitei uma melhoria no tempo para dar uma volta de bike.
Passava pouco das 08.30h da manhã e já o meu irmão esperava por mim junto ao "edifício transparente". Daqui seguimos em ritmo de passeio em direcção a Leça da Palmeira, e assim continuámos sempre junto à costa até à praia de Mindelo. Chegados aqui, achei por bem fazer "meia-volta, volver", pois dois meses de inactividade física a isso obrigam. Calmamente lá chegarei outra vez à minha forma física, assim o tempo o permita.
A dureza deste inverno que tem deixado muita boa gente com uma "neura dos diabos" (incluindo eu...) é bem visível por toda a costa. As rezas, preces e mezinhas por dias e dias de sol serão mais que muitas, multiplicadas à escala nacional por cada um dos Portugueses. É que, ou é de mim, ou tenho a sensação que os Portugueses estão fartinhos da chuva até à medula.
Venha de lá então rapidamente o "Astro Rei" por todos desejado para nos aquecer o corpo e encher a alma de alegria e felicidade.
E então, pedalarei como um louco na cola da tua roda...
Bicicleta, veiculo movido a paixão...
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Ecce Homo - ARY DOS SANTOS
Desbaratamos deuses, procurando
Um que nos satisfaça ou justifique.
Desbaratamos esperança, imaginando
Uma causa maior que nos explique.
Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta,
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis e homens e poetas.
Pois deuses somos nós. Deuses do fogo
Malhando-nos a carne, até que em brasa
Nossos sexos furiosos se confundam,
Nossos corpos pensantes se entrelacem
E sangue, raiva, desespero ou asa,
Os filhos que tivermos forem nossos.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
A flor e o espinho - PAULINHO MOSKA
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha magoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'agua
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Que eu quero passar com a minha dor
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Leituras
Frio, chuva, e...livros.
Muito gosto de sentir o cheiro das folhas, ler a dança das palavras, e ouvir a chuva lá fora.
LER, é saber mais...
Muito gosto de sentir o cheiro das folhas, ler a dança das palavras, e ouvir a chuva lá fora.
LER, é saber mais...
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
domingo, 5 de janeiro de 2014
Eusébio da Silva Ferreira - 1942 - 2014
A vontade de escrever neste inicio de 2014 não era muita, mas, hoje, assim que soube da noticia do falecimento do Eusébio tudo se alterou. Morre hoje um dos meus ídolos de infância, aquele que entre outros do seu tempo me ensinaram a ser BENFIQUISTA.
A minha tristeza é imensa assim como de toda a nação Benfiquista, e de todos os desportistas em geral. Sinto hoje um aperto no coração e um enorme vazio, Eusébio desaparece fisicamente, mas alcança o que muito poucos conseguem alcançar a IMORTALIDADE.
A minha tristeza é imensa assim como de toda a nação Benfiquista, e de todos os desportistas em geral. Sinto hoje um aperto no coração e um enorme vazio, Eusébio desaparece fisicamente, mas alcança o que muito poucos conseguem alcançar a IMORTALIDADE.
Descansa em paz REI um dia nos encontraremos com o cachecol do nosso querido GLORIOSO.
Até sempre Pantera Negra, obrigado por tudo.
Até sempre Pantera Negra, obrigado por tudo.
Sou BENFICA.
EUSÉBIO
EUSÉBIO
Havia nele a máxima tensão
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
Manuel Alegre
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
Manuel Alegre
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