sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Urbano Tavares Rodrigues - 06/12/1923 - 09/08/2013



Poema de Urbano Tavares Rodrigues e musicado por Luís Cília, num disco unicamente editado em Espanha.


Ó Alentejo dos pobres
Reino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação

Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte

Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas de angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão

A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
Ó minha terra vermelha
Como bandeira sonhada


Urbano Tavares Rodrigues


Ate amanha Camarada

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