terça-feira, 30 de outubro de 2012

UM VERDADEIRO CONTO

CAPITULO  I

“Era uma vez um reino, junto do mar plantado
Que devido a um Rei mal acessorado
E depois de um fim de semana bem passado
No Rossio ele e seu filho foi assassinado.”

E foi assim que tudo começou, ia este reino quase a entrar no século XX, quando devido a uma má governação, a uma data de políticos da altura corruptos, a um Rei ausente e que só gostava de caçadas, de festas, banquetes e passeios, assim como toda a corja de indivíduos que gravitava à sua volta, e porque o Reino estava quase a atingir o colapso económico, resolve o Ministro do Reino do Tesouro (o equivalente ao ministro da finanças), pedir um empréstimo ao Tesouro Inglês. Claro que o “nosso aliado” logo emprestou, mas com juros elevados. Lá veio o dinheirinho e logo as festas, banquetes, caçadas e até desvios foram ainda maiores que do antecedente, para passados alguns anos, o Reino estar bem pior do que estava antes do empréstimo. Claro que alguns Duques, Marqueses, Barões, Políticos sem escrúpulos e até membros da família real, estivessem ficado melhor do que estavam antes do empréstimo. Claro abundava dinheiro fácil, mas o Povo, esse...
Resolve o Ministro do Reino do Tesouro, implementar mais uma reforma de maneira a que se recupere a economia do Reino, tendo a brilhante ideia de reduzir os vencimentos de aumentar os impostos e todas as outras “iguarias” que normalmente, só esses ministros sabem confeccionar.
Um dia, depois de mais uma caçada, na Tapada de Mafra, paga com o dinheiro dos Portugueses, regressa o Rei e sua família à Capital do Reino e ao sair da estação do Rossio e para regressar ao Paço (na altura a residência onde ele estava alojado paga com o nosso dinheiro), resolve ir de Charrete, mas descapotável, isto apesar dos avisos, pois acreditava que era imune ao descontentamento popular.
Coitado do Rei, do que ia suceder ao Rei e até da Rainha e de mais um que também gostaria de ser Rei. Um português resolve saltar para a Charrete e quando todos pensariam que era um dos apoiantes do Rei e do que se estava a passar, logo ele resolve acabar com a balbúrdia. Dá um tiro na cabeça do Rei, e logo também espeta outro no que pensaria que também iria ser Rei, deixa viva a Rainha e o Imberbe que se tornou Rei mas por pouco tempo. Passados uns anos acabava O Reino junto do mar plantado para se tornar uma Republica.
 
 
Nota: do escritor deste "Um verdadeiro Conto" nada sei, mas isso também não é importante para agora, na certeza porém de que quem escreve assim por certo muito tem para contar e divulgar.
Este "Um Verdadeiro Conto" mas poderia chamar-se;
"A História Trágica/Politica de um País à Beira Mar Plantado".
Por agora deixo aqui o Capitulo I.
Boas leituras  

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