Passam hoje 56 anos sobre a data do assassinato de Catarina Eufémia.
Assassinada em terras de Baleizão no Alentejo, esta trabalhadora rural pagou com a sua própria vida só porque reivindicou um pagamento mais justo para si e para todas as trabalhadoras pelo trabalho efectuado no campo.
Catarina Eufémia simboliza em Portugal o combate pela Liberdade e pela Emancipação da Mulher Portuguesa.
Injustamente esquecida pelos "pseudo-donos" da história deste país, nunca o seu exemplo de luta esteve tão actual como nos dias de hoje.
Quando se assiste á investida sobre todos nós trabalhadores (que somos quem mais vai pagar...) os desmandos destes (des)governantes que hipócritamente se refugiam na desculpa da crise internacional para justificarem o descontrolo das contas publicas e da economia do nosso país, esses mesmos que nos fazem pagar a crise mas que não abdicam das suas mordomias e que se passeiam em carros topo-de-gama, esses mesmos que insistem em gastar mais do que a gente produz e que a troco de avultadas somas de fundos comunitários VENDERAM PORTUGAL aos tecnocratas europeus.
Por tudo isto o acto de coragem e tenacidade de Catarina Eufémia que hoje aqui evoco, deve servir de exemplo para que todos nós no próximo dia 29 de Maio saíamos para a rua e gritemos BEM ALTO
BASTA...
ESTAMOS FARTOS DESTA POLITICA.
"Ergam-se uma e outra vez, até os cordeiros se tornarem leões"
in: "Robin Hood" o filme.
P.S. para minha mãe que se fosse viva faria hoje 86 anos.
2 comentários:
parabens pelo post
um beijinho grande
obrigado pela vísita, este é também um post para todas as Mulheres Portuguesas, que trabalhando árduamente ainda tem as tarefas da família a seu cargo. São umas autênticas heroinas e só por isso tem todo o meu respeito e admiração, este é também um dia triste pois é o dia de aniversário da minha mãe que me deixou vai para 7 anos. Sei que é a vida mas é imensa a minha saudade, para ela que também foi uma lutadora e que criou 4 filhos um grande beijinho.
Esta musica do nosso querido Zeca emociona-me e faz-me recordar os tempos pós 25 de Abril em que junto com os meus pais andei pelo Alentejo e pude ver "in-loco" (e trabalhar...) o que era o trabalho nos imensos campos Alentejanos.
um beijinho para tí.
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