segunda-feira, 29 de julho de 2013
Backwards - Observer Drift
obrigado, nêspera(http://www.eraumavezumanespera.blogspot.com) por mais esta maravilha,
gostei :)
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Eu Esperei - Tiago Bettencourt & Mantha
Eu esperei
Mas o dia não se fez melhor
Mas o sujo não se quis limpar
Inventou mais flores em meu redor
Como se eu não fosse olhar
Enfeitou as ruas para cobrir
Terra seca de não semear
Deram-me água turva de beber
Dizem cura e força e solução
Como se eu não fosse olhar
Eu esperei
Mas o fumo não saiu da estrada
Arde o sonho em troca de nada
Dizem festa mas é solidão
Como se eu não fosse olhar
A mentira não se fez verdade
A justiça não se fez mulher
A revolta não se faz vontade
Braços novos sem educação
Sangue velho chora de saudade
Eu esperei
Dizem luta mas não há destino
Dão-me luzes mas não é caminho
Dizem corre mas não é batalha
Como quem não quer mudar
Esta corda não nos sai das mãos
Esta lama não nos sai do chão
Esta venda não deixa alcançar.
Cantam armas mas não é amor
Mão no peito mas não é amar
Cavaleiro mas sem lealdade
Fato justo mas já sem moral
Braços sujos que se vão esconder
Braços fracos não são de lutar
Braços baixos não se querem ver
Como se eu não fosse olhar
Eu esperei
Pelo tempo transparente em nós
Pelo fruto puro de colher
Pela força feita de alegria
Mas o povo dorme de ilusão
E a tristeza é forma de sinal
Liberdade pode ser prisão
Meu Deus livra-nos do mal
E acorda Portugal...
E acorda Portugal...
E acorda Portugal...
E acorda Portugal...
Volta a França em Bicicleta - Tour de France
Após tantos anos a desejar um dia puder assistir a uma etapa do "Tour-de-France", o sonho finalmente foi concretizado, e logo na capital em Paris. Indescritível o ambiente que se vive ao redor deste evento, que atrai á capital Francesa gente de todo o mundo.
O colorido tão próprio do ciclismo, dá a esta modalidade tão acarinhada pelo publico ainda mais vida. A animação é contagiante e todos procuram o melhor lugar para ver a caravana dos ciclistas passar. Aqui encontra-se de tudo, desde cicloturistas equipados a rigor e vindos de longe, até ao simples espectador Francês ou vindo do Japão e vestido a rigor.
Por toda a avenida dos "Champs Élysées" encontra-se locais para comer e beber algo, mas também podemos encontrar locais onde comprar merchandising alusivo ao "Tour de France".
As pessoas chegam cedo e vão reservando lugares junto ao gradeamento, umas em cadeiras, outras mesmo sentadas no chão, aguardam pelo tão desejado momento em que os ciclistas aparecem ao longe e iniciam as tradicionais voltas ao circuito preparado na avenida.
Bandeiras de quase todas as partes do mundo e frases de incentivo lançam os ciclistas numa corrida veloz e colorida que faz as delicias de todos os apaixonados das bicicletas.
Como utilizador de bicicleta e adepto desta modalidade, foi com imensa alegria que vivi este momento que irei recordar para todo o sempre.
Bicicleta, veiculo movido a paixão...
terça-feira, 23 de julho de 2013
É Bom Lembrar...
23 de Fevereiro de 1953...só os nossos governantes não têm memória destes acontecimentos!..será?
COMO A MEMÓRIA É CURTA!... FALO EM ESPECIAL DE ANGELA MERKELL E SEUS FIÉIS EXECUTANTES DA CEE, DO FMI, DA TROIKA, ETC QUE PELO VISTO NÃO ESTUDARAM A HISTÓRIA DA ALEMANHA QUE, NOS TEMPOS POSTERIORES À GUERRA 39/45, COM DÍVIDAS COLOSSAIS, TEVE DIREITO A PERDÕES COLOSSAIS E NÃO A COBRAR JUROS DOS PAÍSES ENDIVIDADOS COMO QUALQUER AGIOTA QUE SE PREZE...
COMO A MEMÓRIA É CURTA!... FALO EM ESPECIAL DE ANGELA MERKELL E SEUS FIÉIS EXECUTANTES DA CEE, DO FMI, DA TROIKA, ETC QUE PELO VISTO NÃO ESTUDARAM A HISTÓRIA DA ALEMANHA QUE, NOS TEMPOS POSTERIORES À GUERRA 39/45, COM DÍVIDAS COLOSSAIS, TEVE DIREITO A PERDÕES COLOSSAIS E NÃO A COBRAR JUROS DOS PAÍSES ENDIVIDADOS COMO QUALQUER AGIOTA QUE SE PREZE...
Para que a memória não se apague ? Faz 60 anos!
Faz 60 anos - Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs | Entre os países que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda.
O Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essencial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra. Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% (Entre os países que perdoaram a dívida estão a Espanha, Grécia e Irlanda) da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substancial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divida para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida não poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situação de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos países endividados. Os países credores, obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de divisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais
Marcos Romão, jornalista e sociólogo. 27 de Fevereiro de 2013.
Obs: Informação recebida via email.
domingo, 14 de julho de 2013
Poesia
O mais seguro abrigo
é o que oscila um pouco
como se oscilássemos
sobre a matéria viva
ou no coração do espaço
António Ramos Rosa
é o que oscila um pouco
como se oscilássemos
sobre a matéria viva
ou no coração do espaço
António Ramos Rosa
sábado, 13 de julho de 2013
Transformer Man - NEIL YOUNG
Transformer man, transformer man
You run the show
Remote control
Direct the action with the push of a button
You're a transformer man
Power in your hand
Transformer man, transformer man.
Transformer man, transformer man
Sooner or later you'll have to see
The cause and effect
So many things still left to do
But we haven't made it yet
Every morning when I look in your eyes
I feel electrified by you. Oh yes.
Transformer man, transformer man
Transformer man
Still in command
Your eyes are shining on a beam
Through the galaxy of love
Transformer man, transformer man
Unlock the secrets
Let us throw off the chains that
Hold you down.
Transformer man, transformer man
Sooner or later you'll have to see
The cause and effect
So many things still left to do
But we haven't made it yet
Every morning when I look in your eyes
I feel electrified by you. Oh yes.
Transformer man, transformer man
Transformer man, transformer man
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Encontro...
Queria que o tempo parasse
... naquela hora
e que todos fossem embora
e nos deixassem sós,
olhos nos olhos a saborear o momento
queria que o tempo parasse
... naquela hora
e que a ternura e os abraços,
se gravassem nos meus braços
para todos os dias poder recordar
os teus braços a abraçar, e abraçar.
Queria que o tempo parasse
... naquele dia
em que transbordei de alegria
e meu corpo todo tremia
enquanto caminhava para ti
e ao abraçar-te as emoções foram tantas
... que quase desfaleci
queria que o tempo parasse
e dessa forma me deixasse
prolongar o momento
e que a tua amizade me rapta-se
deste longo sofrimento.
Queria que o tempo parasse
... naquela hora
... naquele dia
e no nosso abraço apertado
senti que há muito tempo te conhecia
... por onde andaste ?
todo este tempo.
Henrique Mário Soares
... naquela hora
e que todos fossem embora
e nos deixassem sós,
olhos nos olhos a saborear o momento
queria que o tempo parasse
... naquela hora
e que a ternura e os abraços,
se gravassem nos meus braços
para todos os dias poder recordar
os teus braços a abraçar, e abraçar.
Queria que o tempo parasse
... naquele dia
em que transbordei de alegria
e meu corpo todo tremia
enquanto caminhava para ti
e ao abraçar-te as emoções foram tantas
... que quase desfaleci
queria que o tempo parasse
e dessa forma me deixasse
prolongar o momento
e que a tua amizade me rapta-se
deste longo sofrimento.
Queria que o tempo parasse
... naquela hora
... naquele dia
e no nosso abraço apertado
senti que há muito tempo te conhecia
... por onde andaste ?
todo este tempo.
Henrique Mário Soares
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Insónia
Voltam a ladrar os cães da noite,
Da janela chegam estrelas cadentes
Que levam para o infinito os meus
Pedidos.
Os meus olhos fecham esse círculo
De insónias,
Esperanças derrotadas.
Sobre a cama o meu corpo
Exclama a solidão nocturna,
É como o rio que atrai
E afoga o relâmpago,
Um sopro seco nas cordas
Vocais.
Porque pesam mais as palavras
Do que uma vida
Inteira, poucas ficam no acerto
Final da tosca alvenaria, crude
Lacrimejante
Fernando Luís Sampaio
P.S. eu sei que vou ter insónias
Da janela chegam estrelas cadentes
Que levam para o infinito os meus
Pedidos.
Os meus olhos fecham esse círculo
De insónias,
Esperanças derrotadas.
Sobre a cama o meu corpo
Exclama a solidão nocturna,
É como o rio que atrai
E afoga o relâmpago,
Um sopro seco nas cordas
Vocais.
Porque pesam mais as palavras
Do que uma vida
Inteira, poucas ficam no acerto
Final da tosca alvenaria, crude
Lacrimejante
Fernando Luís Sampaio
P.S. eu sei que vou ter insónias
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Vernáculo - UHF
Esta banda é da minha geração e das que mais gosto. Sem medo das palavras...
Grande António Manuel Ribeiro.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Não ao Acordo Ortográfico !!!
Apesar da contestação de vários sectores da sociedade Portuguesa o "acordo ortográfico" lá segue a sua via de "alfabetização" de uma nova forma de se escrever o Português. Pouco importa os alertas de muita gente, pouco importa as assinaturas e os pedidos para a rectificação do que está mal, neste país o "quero, posso e mando" ainda vigora e tem tendência e acentuar-se.
O que verdadeiramente me irrita neste acordo, é verificar os erros que são cometidos em muitas palavras, os quais, alteram radicalmente a fonética da língua Portuguesa.
Portugal fala português, e a mim parece-me que estas alterações colocam a nossa língua num abrasileirado parvo e confuso, que deveria envergonhar todos os que amam verdadeiramente a nossa história e cultura.
Quem ler estas linhas poderá pensar, "olha, lá esta outro com tiques de colonizador", mas basta perder-se um pouco nos arquivos deste meu espaço para ver que não se trata nada disso.
Aqui está só a defesa da escrita e língua da minha pátria.
Diversas vezes em conversa com amigos escuto o argumento de que "o Brasil é um grande mercado" e assim facilitámos a comunicação entre os dois países. É este tipo de claudicar tão enraizado nestas gerações pós 25 de Abril que me fazem temer o pior para Portugal.
Por causa dos mercados claudicamos;
- na soberania
- na língua materna
- na nossa economia
- na nossa industria
- nas nossas pescas
- na nossa agricultura
- etc, etc, etc
até na nossa independência...
Alienados por uma cultura da facilitismo, e de um viver acima das possibilidades, muitos milhares de Portugueses deixaram-se ir na corrente que eu chamo "laranja/rosa", e com a conivência da banca financeira o "ter" suplantou o "ser". Assim em pouco mais de 20 anos, se inverteram as bases duma sociedade que se queria culta.
Por outro lado, a comunicação social também não ajuda, e a quantidade/qualidade de programas que se nos oferece ver nos canais de TV é no mínimo deprimente. Para os jovens, e alguns menos jovens (acima dos 30/35...) que tem poucos ou nenhuns hábitos de leitura, esta nova forma de escrever é um oásis no deserto intelectual que grassa neste pais. Basta olhar para os sucessivos governantes que tem ocupado lugares de chefia nos destinos de Portugal para se perceber do que falo. Mas claro aqui também entra,
O analfabeto politico - "Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio, dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, desonesto, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais".
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, desonesto, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais".
A cultura da mediocridade, do servilismo, do beija-mão, da cunha, da ausência de seriedade/honestidade, do compadrio, da corrupção, faz lembrar outros tempos que julguei seriam com o 25 de Abril erradicados de vez do meu país.
Felizmente como em todos os tempos da nossa longa história como país, existe sempre gente que não se rende, e que continua a lutar para que seja feita a rectificação correcta deste (des)acordo ortográfico.
É que definitivamente a mim, este "acordo ortográfico é uma cena que não me assiste".
Two Hearted Spider - EDITORS
eu sei quem vai ver esta banda ao vivo. canta por/para mim...
I wanna come over
I wanna come over
And tear this place apart, with you
In the arms of another
A two hearted spider
I'm just a mess for you
Oh my naivety
Oh my fickled views
I feel my blood boil
I saw shadows fuse
Every move you make
Breaks me, breaks me
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
Owah
Lets build ourselves an island
I want it now
If they build a prison
I'll Knock it down
Oh my naivety
Oh my fickled views
I feel my blood boil
I saw shadows fuse
Every move you make
Breaks me, breaks me, now
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance
I saw our shadows dance
Hey, Hey, Hey, Hey
Every move you make
Breaks me, breaks me, now
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
Owah, Owah, Owah, Owah
I wanna come over
I wanna come over
And tear this place apart, with you
In the arms of another
A two hearted spider
I'm just a mess for you
Oh my naivety
Oh my fickled views
I feel my blood boil
I saw shadows fuse
Every move you make
Breaks me, breaks me
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
Owah
Lets build ourselves an island
I want it now
If they build a prison
I'll Knock it down
Oh my naivety
Oh my fickled views
I feel my blood boil
I saw shadows fuse
Every move you make
Breaks me, breaks me, now
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance before the dawn
I saw our shadows dance
I saw our shadows dance
Hey, Hey, Hey, Hey
Every move you make
Breaks me, breaks me, now
Every smile you fake
Breaks me, breaks me
Owah, Owah, Owah, Owah
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Ufa que calor
Para quem dizia que não íamos ter Verão, este fim de semana no mínimo serviu para a malta toda lhes chamar "enganadores". As temperaturas estão insuportáveis e foi bastante difícil passar estes dois dias.
Só a sombra me valeu...
Só a sombra me valeu...
The Great Escape - Patrick Watson
gamei, porque adorei...
Bad day, looking for a way
Oh, looking for the great escape
Gets in his car and drives away
Far from all the things that we are
Puts on a smile and breaths it in and breaths it out
He says bye-bye, bye to all of the noise
Oh he says bye-bye bye to all of the noise
Hey child, things are looking down,
That's OK you don't need to win anyways
Don't be afraid just eat up all the gray
and it will fade away
Don't let yourself fall down
Bad day, looking for the great escape
He says bad day, looking for the great escape
On a bad day, looking for the great escape
Great escape
quinta-feira, 4 de julho de 2013
A Fala do Indio
"O homem grande queria só um acanhado pedaço de terra, uma territa que a pele dum boi cobrisse, aonde ele pudesse cultivar a hortaliça para a sopa. Devíamos ter logo visto, em tais palavras, o espirito traiçoeiro de tal gente"
parecer dos Delaware, transmitido pela tradição oral aquando da primeira chegada dos Holandeses à ilha Manhattan, por volta de 1609
in a Fala do Índio - Teri C. Mcluham
quarta-feira, 3 de julho de 2013
A Gente Não Lê - Rui Veloso
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleira
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
ACORDEM !!!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
António Aleixo
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
António Aleixo
Subscrever:
Mensagens (Atom)