quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

UM VERDADEIRO CONTO

OS ALIADOS DO CONTO DO RECTÂNGULO

CAPITULO X
“O rectângulo sempre precisou de aliados
E nunca nenhum verdadeiramente nos ajudou
Sempre por eles fomos vaiados
Verdadeiramente nunca ninguém nos ajudou” 
 

O rectângulo desde praticamente da sua fundação sempre teve aliados, sempre viveu com aliados e sempre precisou da ajuda dos Aliados. É a sina do rectângulo, estar dependente da vontade dos Aliados que escolhe e sempre mal. Também esses aliados são escolhidos a dedo, não pela população do rectângulo, ou por afinidade cultural ou até económica, mas sim, são escolhidos pelos políticos e empresários corruptos que sempre abundaram desde a fundação do rectângulo há cerca de 900 anos. Na verdade o rectângulo é um dos países mais antigos que existe neste planeta esférico e azul suspenso no espaço, mas também foi e é, um dos mais corruptos que existe. Está nos genes dos políticos e empresários do rectângulo.
Como este conto começou na era dos Reis, é por aí que vamos começar a analisar o Aliado da altura.
O rectângulo da altura do começo do conto tinha e sempre teve um aliado, esse aliado era um povo que vivia numa ilha no meio do Oceano que nos banha. Foi sempre concorrente do rectângulo (e feroz) na questão dos descobrimentos dos novos mundos, eles e os nossos grandes inimigos os vizinhos do lado. Foi esse aliado que já nos tinha lixado uma vez, com uma colonização, muito consentida pelos Reis, Duques e outros quejandos, aquando das invasões de um povo que também começou por aspirar à liberdade e acabou por ter uma ditadura de um tal Napoleão, que nesse tempo queria ser o dono do continente e como tal um dia resolveu tentar conquistar o rectângulo. Claro que o rectângulo não tinha força suficiente para aguentar essas invasões e logo, Reis, Duques e outra corja corrupta viu maneira de angariar muitos contos de reis (moeda da altura) com esta invasão. Era preciso material de guerra e o rectângulo não o fabricava. Logo comprou-se o material ao aliado da ilha, mas juntamente com o material veio também uma seria de indivíduos da ilha para nos ajudar. Ajudaram, a mandar construir muita coisa para combater as invasões, mas o trabalho era sempre feito pelo povo do rectângulo. Quando se derrotou os que queriam invadir o rectângulo, os da ilha ficaram, não para nos ajudar a reconstruir o rectângulo, mas sim para nos sonegar as poucas riquezas que pelo rectângulo ainda existiam.
Mesmo assim, continuamos a ser aliados e quando rebentou a primeira guerra no continente onde o rectângulo pertence, os nossos aliados, impuseram ao rectângulo a entrada na guerra e nós (rectângulo), marchamos orgulhosos para a frente de batalha. Claro que os nossos amigos da Ilha, puseram os homens do rectângulo na zona mais feroz da guerra e a prova disso é que por lá morreram muitos dos homens válidos do rectângulo. Claro que nessa altura continuavam os aliados no rectângulo (os tais da ilha) a explorar o vinho, as minas, as fabricas e para que fossem sempre bem recebidos, e até parecerem muito úteis, lá iam dando umas recompensas chorudas aos políticos e empresários corruptos do rectângulo. É desse tempo o existirem os clubes de criket, os jogos de pólo, as praias só para eles (ingleses), e que o povo do rectângulo não podia frequentar, era a obrigatoriedade da utilização de algumas palavras desses colonizadores da Ilha. Era o ter clubes de futebol com nomes e só jogadores deles, era o existir um campeonato de futebol onde só podiam competir clubes que fossem deles, era o terem os melhores terrenos na zona que mais dinheiro arrecadava pela venda do vinho generoso que estava todo dependente dos empresários deles (ainda hoje as quintas do zona Norte onde esse vinho se produz, ostentam os nomes da língua dos da Ilha) etc.
Rebenta uma nova guerra no continente (2ª guerra Mundial), onde o rectângulo está inserido, desta vez é o mesmo país que originou a primeira. Agora esse país do centro do continente é governado por um ditador (um Chanceler) e fez uma aliança com uns amarelos de uma ilha do oriente (governados por um imperador) e também com mais um país do sul do continente (um que parece uma bota), também governado por um ditador. Claro que estes países contam com o apoio mais disfarçado do vizinho do rectângulo, também governado por um ditador e que tinha também aniquilado o seu povo com uma guerra civil, que serviu ao tal país do Chanceler testar os seus novos inventos de material de guerra. Também o rectângulo e como não podia deixar de ser iria disfarçadamente apoiar o “amigo” do centro do continente. Vendo bem as coisas era assim, o tal país do Chanceler tinha dois países aliados declarados e outros dois mais escondidos (o rectângulo e vizinho), mas que tudo faziam para os ajudar. Foi um fartote de ganhar dinheiro com esta guerra, para os políticos e empresários corruptos, pois participavam no esforço de guerra para ambos os lados, pois há boa moda do que agora se passa, os políticos e empresários corruptos, não se fixam num dos lados, não, tentam agradar aos dois lados, pois assim ganham mais. Conseguem passar mais despercebidos e também estão mais garantidos, pois ganhe quem ganhar, também eles são vencedores e mantêm o poder. Nessa altura os políticos e empresários corruptos, vendiam o Volfrâmio (mineral essencial para a construção de material de guerra, extraído nas minas pelo povo, mal pago, explorado e sem horário de trabalho), tanto aos do Chanceler, como aos aliados da Ilha e seus aliados. O rectângulo também participava no esforço de guerra, mandando alimentos para os dois lados, mas obrigando o povo do rectângulo a frequentar filas (do pão, do leite, da massa etc), como se também o rectângulo estivesse em guerra. Claro que muitos políticos e empresários corruptos da altura enriqueceram, pois no mercado negro tudo abundava, mas nas lojas que o regime tinha montado nada havia. Muita repressão se fazia sobre aqueles que não entendiam porque razão o povo haveria de passar fome para ter de contribuir para uma guerra em que nós não participávamos. Muitos foram os que morreram, que foram deportados, que foram presos, para que os políticos e empresários corruptos da altura arrecadassem fortunas, através da venda no mercado negro dos produtos que deveriam ser distribuídos pela população.
Termina a guerra e logo emerge vindo do nada, do outro lado do Oceano, um País. Esse país nasceu do refugo da população do continente europeu e da ilha (criminosos, prostitutas, corruptos), que em tempos foi uma colónia da tal ilha nossa aliada, e que depois de muita mortandade que praticou com os naturais (índios) se tornou independente depois de ter travado uma guerra com o povo da Ilha. Esse país é formado com “lixo” do continente onde o rectângulo está inserido. Esse país tem poucas centenas de anos, não chega a trezentos anos, mas devido a ter participado nos três últimos anos da guerra com os tais países (o do chanceler, os amarelos e os do país da bota), saiu dessa guerra como Potência Mundial, pois devido a ter apanhado (raptado) alguns dos melhores cientistas do tal país do chanceler, tinha uma arma que mais ninguém tinha.
Logo, o mundo passou a viver sobre a fase do controlo e do terror psicológico sobre todos os países da “bola suspensa no espaço” feita por essa nova potência (o tal país feito do refugo do continente).
Como não podia deixar de ser, os políticos e empresários do rectângulo, logo se mudaram para os novos aliados, estes eram mais fortes que os da ilha, havia a possibilidade de se aprender algo mais com eles, pois como eram o refugo do continente, (eram ex-gatunos, ex-prostitutas, máfias, assassinos, etc), tinham muito mais experiência na “arte do roubo e na arte da corrupção”.
Passamos a fazer tudo o que os novos aliados nos diziam para fazer.
Toca a entrar para a ONU, toca a começar a comprar o material de guerra que eles não queriam e que já estava obsoleto, toca a deixar que eles montassem aqui as suas fábricas (multinacionais), para que os lucros fossem mais elevados, pois aqui os trabalhadores ganhavam pouco e não podiam fazer greves, nem reivindicar melhores salários nem condições de trabalho, pois por cá o “botas”, não deixava que ninguém tivesse regalias.
Era só trabalho, ganhar pouco, para ajudar os novos Aliados, pois eles estavam cá no rectângulo para nos ajudar, no desenvolvimento e no crescimento do rectângulo.
Claro que os Políticos e empresários corruptos do rectângulo, continuavam a ganhar muito dinheirinho com esta política de compra de material de guerra obsoleto e na implantação das fábricas, pois os novos aliados os ajudavam a “lavar” o tal dinheirinho que se criava no rectângulo, mas que nunca foi aplicado no desenvolvimento do mesmo. É por essa altura que “demos” uma parcela do território do rectângulo, demos uma parte de uma das nossas ilhas para que eles fizessem um lugar para os aviões militares deles pousarem. Toca a entrar para a Organização deles de guerra (NATO), etc.
Este aliado que de democrático nada tem, é um dos que mais crimes contra a humanidade praticou e pratica (aniquilação total dos índios americanos, aniquilação total de esquimós, maior poluidor da bola suspensa no espaço, maior numero de indigentes e pessoas sem assistência médica e desempregados, o que mais guerras fomentou e fomenta, etc), mas que os nossos políticos e empresários corruptos tanto gostam e seguem.
Quem não se lembra do célebre café que o “CHERNE” foi servir ao “BEBADO” do aliado, ao corrupto do “País dos Czares” e ao “MARICAS” do ex-aliado da Ilha, mas que todo babado foi ao território do rectângulo (isto apesar de a parte onde se desenrolou a reunião ser na tal ilha que demos aos nossos novos aliados), mas o “Cherne” gostou de servir estes três “tiranos do mundo”.
O “Cherne” com essa operação de “empregado de mesa” acabou por tirar os dividendos que sempre almejou o de ser o Presidente da “Seita da CEE”. Era o candidato dos “políticos e empresários corruptos” que por este continente abundam e por isso é o "Chefe da Seita da CEE", pois apesar de ser do continente onde o rectângulo está inserido, mais parece um pau mandado do aliado do tal país que agora é potência mundial, e que há boa maneira dos corruptos que abundam no rectângulo também anda a mando e lambe as “botas” da tal Chanceler do país do centro de continente que duas vezes o tentou conquistar.
Para memória futura fica escrito:
Pode-se conquistar algo, uma pela via da força (fazer uma guerra) mas há outra forma bem mais silenciosa, mais subtil, mais vil, e que ninguém se apercebe, essa é a conquista económica.
É esta a nova guerra, que o tal país dos Chanceleres está a fazer, e como conta com os políticos e empresários corruptos do rectângulo, ainda mais fácil é ganhar esta guerra.
Não espantaria a ninguém que o país dos Chanceleres conseguisse ser o dono total do continente onde o rectângulo está inserido. O futuro do rectângulo está marcado, que é ser uma futura colónia de férias do país do Chanceleres, é para isso que os nossos políticos (os das geração RGA, os da geração rasca, e os actuais) tanto se esforçam e lutam.

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