quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Abraço
Em cada abraço,
deixo em ti um pedaço
... de mim.
em cada abraço,
dás em mim um laço.
em cada abraço,
deixas em mim alegria
e o momento que contigo passo,
é o mais feliz do dia.
em cada abraço,
gravas em mim a saudade
é um nó que não desfaço,
apertado com Amizade.
Em cada abraço,
tantos sentimentos partilhámos
o carinho, a alegria, as saudades
num abraço, tudo entrelaçámos
em cada abraço,
desperta em nós o desejo
e olhos nos olhos ficámos
tardando o beijo.
em cada abraço
tudo pode acontecer
e no aconchego de um abraço
podemos renascer.
Henrique Mário Soares
deixo em ti um pedaço
... de mim.
em cada abraço,
dás em mim um laço.
em cada abraço,
deixas em mim alegria
e o momento que contigo passo,
é o mais feliz do dia.
em cada abraço,
gravas em mim a saudade
é um nó que não desfaço,
apertado com Amizade.
Em cada abraço,
tantos sentimentos partilhámos
o carinho, a alegria, as saudades
num abraço, tudo entrelaçámos
em cada abraço,
desperta em nós o desejo
e olhos nos olhos ficámos
tardando o beijo.
em cada abraço
tudo pode acontecer
e no aconchego de um abraço
podemos renascer.
Henrique Mário Soares
domingo, 17 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Dêem-me Espaço
Dêem-me espaço
eu quero, respirar
andar livremente pelas ruas
sem ninguém a dizer para parar
dêem-me espaço
eu quero, horas livres ter
para estar com quem desejar
e fazer o que me apetecer.
dêem-me espaço
eu quero, verdadeiramente ser eu
infringir todas as regras
ser julgado como um réu
dêem-me espaço
deixem-me livre ser
deitar tarde e a más horas
acordar quando me apetecer
dêem-me espaço
estou farto de ser mais um na molhada
nesta vida de faz de conta
que começa com tudo, e acaba sem nada (Amor)
dêem-me espaço
quero atrás da felicidade correr
colher pétala a pétala
bem-me-quer, mal-me-quer; mal-me-quer, bem-me-quer
dêem-me espaço
quero atrás do Amor correr
mesmo que vá ao engano
não me importa sofrer
dêem-me espaço
quero viver.
Henrique Soares
eu quero, respirar
andar livremente pelas ruas
sem ninguém a dizer para parar
dêem-me espaço
eu quero, horas livres ter
para estar com quem desejar
e fazer o que me apetecer.
dêem-me espaço
eu quero, verdadeiramente ser eu
infringir todas as regras
ser julgado como um réu
dêem-me espaço
deixem-me livre ser
deitar tarde e a más horas
acordar quando me apetecer
dêem-me espaço
estou farto de ser mais um na molhada
nesta vida de faz de conta
que começa com tudo, e acaba sem nada (Amor)
dêem-me espaço
quero atrás da felicidade correr
colher pétala a pétala
bem-me-quer, mal-me-quer; mal-me-quer, bem-me-quer
dêem-me espaço
quero atrás do Amor correr
mesmo que vá ao engano
não me importa sofrer
dêem-me espaço
quero viver.
Henrique Soares
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
Who Am I - LOU REED
Uma semana após o desaparecimento, Lou Reed de novo revisitado
Todos os cumes
Estão em silêncio.
No alto de todas as árvores
Apenas sentes
Um leve sopro;
- Os pássaros emudecem na floresta.
- Tem paciência, em breve
- Também tu dormirás.
Goethe
Milan Kundera - A Imortalidade
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Gosto de ti calada - PABLO NERUDA
Gosto de ti calada porque estás como ausente
e me ouves de longe, e esta voz não te toca.
Parece que os teus olhos foram de ti voando
e parece que um beijo fechou a tua boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
tu emerges das coisas, cheia da alma minha.
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma
e pareces-te com a palavra melancolia.
Gosto de ti calada e estás como distante.
E estás como queixando-te, borboleta em arrulho.
E ouves-me de longe, e a esta voz não te alcança:
Vais deixar que eu me cale com o silêncio teu.
Vais deixar que eu te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
Tu és igual à noite, calada e constelada.
O teu silêncio é de estrela, tão longínquo e tão simples.
Gosto de ti calada porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se houvesses morrido.
Uma palavra então, um teu sorriso bastam.
E estou alegre, alegre porque não é verdade.
Pablo Neruda
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