terça-feira, 6 de novembro de 2012

UM VERDADEIRO CONTO

UM NOVO CONTO DEPOIS DE TER ACABADO O ANTIGO CONTO DE TERROR – AURORA DA LIBERDADE NO RECTÂNGULO

CAPITULO V
“Levantam-se um grupo de homens em armas
Que depois de muito pensar e planear
Resolve avançar para uma Revolução
Que aos olhos do mundo se torna exemplar”
 

Era uma vez um rectângulo, junto do mar plantado, que depois de ter sido um Reino, de se ter tornado uma Republica, de ter vivido muita corrupção maioritariamente feita por políticos e empresários de baixo nível e de proveniência duvidosa, de terem espremido o Povo, de o terem amordaçado, de o obrigarem a fazer guerras, que mais beneficiaram esses políticos corruptos e empresários da mesma estripe, eis que aparecem uns homens que resolvem acabar com a bagunça.
O Povo do rectângulo rejubila de alegria, exige que se mude radicalmente de políticos, que haja liberdade de expressão, que se acabe com uma guerra que delapidava homens válidos para o desenvolvimento do País, que se acabem as perseguições por não concordar com os ideais políticos de meia dúzia de privilegiados, que se tenha uma Lei base do rectângulo moderna, que comecem a haver eleições para que o povo do rectângulo possa eleger os seus representantes governativos, que se acabe com a corrupção política e empresarial, que todos tenham direito à Saúde, à Educação, ao viver bem e sem dificuldades económicas, que tenham boa habitação, etc, etc, etc, algo básico que qualquer Povo almeja seja ele num rectângulo ou num triângulo ou até no hexágono e que os governantes eleitos por esse Povo deveriam ter orgulho em lho proporcionar.
Aparecem os políticos que estavam exilados, e alguns do conto anterior conseguem passar as malhas da rede que devia filtrar a não entrada desses políticos e empresários corruptos, aparecem os novos políticos (e foi aí que a rede também falhou, pois deixou passar os filhos dos políticos corruptos, tornando-se eles políticos), foi a altura de um pouco de confusão.
Foi também a altura de aparecer uns novos partidos, que se diziam democráticos, mas que eram dirigidos por alguns dos que se sentavam na “dita Assembleia Nacional” do conto anterior, entre eles aparece um que tem as siglas “CDS” que na altura era dirigido por um tal Freitas (o futuro delfim do regime anterior), mas também aparece um “PSD” também dirigido por um tal Carneiro, (que também já tinha estado sentado na “Assembleia Nacional” do conto anterior), claro que ninguém passou bola a estes dois partidos nascidos na altura. O Povo do rectângulo andava entretido, extasiado, embebedado pela liberdade que tinha acabado de adquirir e não acreditou que um dia o rectângulo poderia um dia mais tarde ficar como na altura do conto de terror.

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