O CONTO DO RECTÂNGULO JÁ COM NOVOS PROTAGONISTAS
CAPITULO VIII
“Uns novos políticos corruptos aparecem
No rectângulo junto do mar plantado
O assalto ao poder já está montado
O Povo adormecido deixa que eles o ocupem”
CAPITULO VIII
“Uns novos políticos corruptos aparecem
No rectângulo junto do mar plantado
O assalto ao poder já está montado
O Povo adormecido deixa que eles o ocupem”
GUTERRES – O CONHÓ...
Como rectângulo que se preze e democrático que tanta publicidade faz, chega a altura da alternância, acaba o ciclo do Aníbal, para começar o ciclo do Guterres.
Lá voltam algumas caras conhecidas do partido dele (Guterres) a aparecer para governar o Povo do rectângulo, para que os políticos e empresários corruptos continuem a desfalcar o rectângulo.
É com este novo desgoverno que se vai continuar a obra inventada pelo Aníbal, a continuação da destruição dos sectores produtivos do rectângulo a troco de subsídios vindos da “Seita da CEE”. De salientar que estes ditos subsídios mais beneficiaram os políticos, empresários e chicos espertos do rectângulo do que o seu Povo. Como mais tarde se vai verificar serão estes subsídios vindos essencialmente do centro do continente que nos irão levar à banca rota, pois começamos a ser habituados a viver do que não tínhamos, nem produzíamos e como tal mais tarde o rectângulo ira pagar como se vai verificar.
Continuava o rectângulo a “dar” dinheiro para se abater a frota pesqueira, abdicava-se de explorar minas e agricultura, resumindo, ANIQUILAVA-SE o sector primário da economia. Não era necessário que ele existisse pois tudo vinha da “seita da CEE” eles “punham tudo aqui e muito mais barato” o Povo do rectângulo iria viver feliz.
Também se continuou a “dar” dinheiro para a modernização da Industria, o dito sector secundário ou da transformação, mas por incrível que pareça, essa modernização tardava a aparecer, continuava o rectângulo a nada produzir (excepto sapatos, rolhas, confecções e conservas), mas em fábricas obsoletas, com máquinas que só países subdesenvolvidos é que as tinham, maquinas essas que não aguentavam a produção que os empresários corruptos queriam que os trabalhadores do rectângulo fizessem. Esses empresários que receberam dinheiro para modernizar as suas fabricas, não o aplicaram na fábrica, mas sim a adquirir um valente carro, uma valente moradia, o ir jantar a restaurantes VIPs, o sustentar amantes de luxo, o passar ferias no estrangeiro e depois toca a culpar o trabalhador por a fabrica não produzir o suficiente. E o desgoverno e a sua “central sindical”-UGT a nada fazer para proteger quem culpa nenhuma tinha, nem a controlar nada. Quando esses empresários corruptos com a ajuda de políticos corruptos já não conseguiam arrecadar mais Subsídios para a modernização da empresa, que eram utilizados em tudo menos na empresa, pura e simplesmente fechava a empresa e pronto. Ninguém controlava onde esses senhores gastaram o dinheiro. Por via de dúvidas os políticos e empresários corruptos dessa altura fizeram uma nova invenção. “AS FABRICAS FECHAVAM PORQUE HAVIA A CONCORRÊNCIA DOS PAISES ASIATICOS QUE PUNHAM CÁ OS PRODUTOS MUITO MAIS BARATOS, POIS OS CUSTOS DA PRODUÇÃO NO RECTÂNGULO ERAM MUITO ALTOS, OS SALARIOS ERAM MUITO ALTOS E DEVIDO A ESSE FENÓMENO AS FÁBRICAS NÂO AGUENTAVAM E TINHAM DE FECHAR”.
E foi essa a justificação dada na altura pelo detentores da governação, mas verificar onde se esbanjou o dito dinheiro da modernização é que nada.
Mas havia um sector que prosperava, o Terciário ou serviços, aí não havia crise, muitas companhias de seguros, muitos bancos, muitas estações de televisão, muitas entradas para trabalhar no Estado (jobs for the boys). Esse sector da economia respirava saúde e o desgoverno aplaudia, iria o rectângulo ser desenvolvido, já o rectângulo se podia orgulhar que tinha apanhado o pelotão da frente da “seita da CEE”, isto no sector Terciário da economia, pois nos outros dois era ao nível dos países do terceiro Mundo, mas isso não era grave.
O Povo esse devido à sua falta de cultura Política á muita informação enganosa que lhe era metida “na cabeça” acreditava que um rectângulo pode viver só com um sector evoluído sendo esse um sector não produtivo, mas passados uns anos vai reparar que se calhar enganou-se em ter acreditado nos Políticos do “arco do poder”.
Foi também nessa altura que os Políticos e empresários corruptos, tiveram a benesse de ainda mais enriquecerem. Resolveram propor o rectângulo a organizar uma Expo Universal. Maravilha, como eles se iriam encher com muito dinheiro que faria falta à modernização da Agricultura, das Pescas, da Industria, etc, mas que todos vão andar a desviar para os seus bolsos e para se organizar algo que na verdade, não era essencial ao rectãngulo.
Constroi-se uma verdadeira cidade, com edifícios que só serviriam para o evento, com pavilhões construídos de raiz, mas que depois da tal exposição ficariam devolutos, mas não haverá problema.
Um dia mais tarde um familiar de um tal Aníbal, irá comprar um dos Pavilhões emblemáticos dessa exposição, mas ninguém saberá donde virá tanto dinheiro para adquirir tamanho edifício, talvez do senhor que na altura é o chefe supremo do rectângulo.
Fizeram-se outros negócios espantosos, nessa dita exposição, como o ter encostados a um cais de uma doca “três navios de cruzeiro” cerca de 3 meses, pagos a peso de ouro, a uma empresa de navegação, para se poder alugar os camarotes desses navios, tendo para isso se criado um empresa, como se a capital do rectângulo não tivesse hotéis, pensões e outras infra-estruturas hoteleiras para acolher tantos visitantes que nos iriam visitar. Depois se chegou à conclusão de que os tais “cruzeiros”, não eram nem foram necessários mas como já estavam contratados, paciência. Nunca se apurou a razão de alguém ter subvalorizado o número de visitas previstas para a célebre exposição. Só passados muitos anos e depois de alguma celeuma nos partidos do “arco do poder” é que o rectângulo acabará por extinguir a tal empresa que foi criada propositadamente para organizar a tal exposição. Como saldo final deste brilhante negócio vai ficar um prejuízo de alguns milhões, coisa pouca para um rectângulo muito bem financeiramente, algo que pagará mais tarde recorrendo a mais um empréstimo se tal for necessário, o que na verdade irá acontecer.
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