Sinto dores nos olhos e na boca
cansaço de ter acreditado
nas palavras.
Uma mão terna
como a boca humedecida
perde-se... valeu a pena!
Sinto algemas nos braços
e o tempo a escoar
por entre os dedos.
Dez dedos inutilizados.
Também dez mil raivas
para acordar dez milhões de mortos
Dez milhões de mortos
que estão vivos, - Amen!
in "canção obreira de Fernando Augusto Pacheco
terça-feira, 27 de março de 2012
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2 comentários:
Amen!
:)
intenso este poema...:)
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