Boas Festas

Boas Festas, meus senhores

Boas Festas, vimos dar

Com respeito ao Ano Novo

Temos muito que contar

Temos muito que contar

Da seguinte maneira

Um balão subiu ao ar

Foi para a ilha da Madeira

Foi para a ilha da Madeira

Foi para a ilha dos Açores

Ainda agora aqui chegámos

Boa noite, meus senhores

A senhora desta casa

É bonita e asseada

Quando mete a mão ao bolso

Dá-nos logo a consoada

A senhora desta casa

Tem casaco de veludo

Quando mete a mão ao bolso

Dá-nos logo um escudo

Boas Festas, meus senhores

Boas Festas, vimos dar

Com respeito ao Ano Novo

Temos muito para contar

Casquinha, casquinha

Casquinha da bolota

Se a senhora não der nada

Cagamos-lhe aqui á porta. (bis) - #

# - no caso de os donos da casa não abrirem a porta passar á acção

p.s. quando era puto, na noite de Natal, após a consoada, a malta lá do bairro costumava encontrar-se. Cada um improvisava um instrumento musical, depois iamos de prédio em prédio cantar as "Boas Festas". A galhofa era geral e normalmente a malta conseguia angariar alguns escudos. Guardo grandes recordações da minha infância no Bairro das Campinas-Porto, e nesta época recordo com saudade todos os amigos de infância assim como as brincadeiras feitas nessa noite. Deixo aqui a letra da canção que a malta entoava de porta em porta.