sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Podia Ser Natal - ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO & MIGUEL ÂNGELO




Podia haver uma luz em cada mesa
E uma família em cada casa
Jesus em Dezembro, aqui na Terra
Podia ser Natal e não ser farsa.

A história certa é
Natal de porta aberta
A ceia servida é a vida
Do Criador

Podia ser notícia o fim da Amargura
Que divide os homens por trás dos canhões
A fome e a miséria servem a loucura
Que forja profetas e divide as nações.

A história certa é
Natal de porta aberta
A ceia servida é a vida
Do Criador

Podia ser verdade o tom e o discurso
Desse velho actor falando aos fiéis
Mas nada se passa na noite do mundo
Máscaras de dor, pequenos papéis

A história certa é
Natal de porta aberta
A ceia servida é a vida
Do Criador

A história certa é
Natal de porta aberta
Podia ser Natal...


Letra e música: António Manuel Ribeiro
Intérpretes: António Manuel Ribeiro e Miguel Ângelo (1995)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Meu Amigo Está Longe - GISELA JOÃO

Troco o "masculino" pelo "feminino" e a saudade é tão...GRANDE.



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

UHF na Casa da Musica do Porto - A Lágrima Caiu.



Para mim são a MELHOR banda Portuguesa, a banda que eu acompanho desde 1980. Um concerto fantástico, ou se quisermos uma reunião de "velhos" Amigos.
E no meio da multidão, A Lágrima Caiu...  

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Foi No Porto - UHF



Contagem decrescente, 3...2...1
Vai ser no Porto, o encontro de "velhos" Amigos

 

Raio de Luz - GLÓRIA COSTA

Poderei dizer que "Raios de Luz" foi o que não faltou no sábado, principalmente depois do Sol se ter ido embora e começar a escurecer. Mas este "Raio de Luz" de que vou falar é bem mais intenso do que todas as lâmpadas que possam ter acendido pelas ruas da cidade do Porto no sábado ao fim da tarde. Rua abaixo, rua acima, fui parar ao "Mercadinho dos Clérigos" e lá tive o prazer de conhecer uma pessoa fantástica que tinha uma banca com exposição de artesanato.
A "Glória Costa" com a sua simplicidade, a sua força e o seu talento encantou-me. Foi gratificante a conversa que mantivemos durante largos minutos, e no final a "cereja no topo do bolo" e a descoberta que diante de mim estava uma pessoa extraordinária que faz fantásticas miniaturas de artesanato, pinta e escreve...POESIA.
Comprei-lhe um dos seus livros e tive direito a dedicatória com beijinho e autorização por parte da autora para publicar neste meu espaço um dos seu poemas.
Espero que gostem e que comprem o livro.          
 
Sonhos Perdidos
 
Já gastamos tudo que havia, até as palavras sensatas fugiram.
Tudo que ficou, não chega
Só me resta um vazio, nada me aquece, só tenho frio.
Nas quatro paredes do meu quarto, ficou tudo menos o silêncio,
                                                                | que não tem fim.
Nem as lágrimas salgadas se pouparam,
nos olhos da dor sem fim.
As mãos perderam a força e o calor do abraço.
E se guardaram no bolso, que está tão vazio.
Bolso que estava tão cheio de força, para dar tudo de mim.
Tudo foi no tempo dos sonhos, onde tudo eram desejos sem fim.
Era o tempo em que o teu corpo era o universo
e os meus olhos brilhavam como estrelas só para ti.
Hoje são apenas olhos,
Que vêem pouco ou muito, no meio do nada.
Mas no silêncio se afogam, com a força que rompe com a aurora
                                                                 | da manhã.
 
Glória Costa
Lugar da palavra editora 
 

Natal no Porto

Seguindo conselho de Amiga, e para espairecer um pouco, no sábado passado fui gastar solas pelas ruas da  minha cidade. O dia estava bonito e o friozinho na cara serviu de tónico para continuar a caminhada por entre a multidão.
E povo não faltava nas ruas, e eu, gosto tanto de andar no meio do povo carregados de sacos e todos sorridentes. Óh pra mim, de mãos nos bolsos a saborear o momento...
E já cheira a Natal ! - Feliz Natal para Todos...

 

Push The Sky Way - NICK CAVE & THE BAD SEEDS


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Immunity - JON HOPKINS




Lágrimas

Já chorei de alegria
já chorei de tristeza
já chorei numa sala vazia
já chorei sobre uma mesa
já chorei por paixão
já chorei de dor
já chorei de solidão
já chorei por Amor
já chorei de raiva
de compaixão também
já chorei por mim
e por outros também,
lágrimas sem parar.
Já chorei por ser Amado
e por Amar também
chorei de noite,
de dias ás escondidas
lágrimas salgadas
curam feridas
...e outras não.
Já chorei no meio da multidão
e numa praça vazia
já chorei em plena escuridão
e á luz do dia
já chorei ao luar
e ao sol também,
já chorei por todos
e por mais alguém.
Já chorei por quem não esqueci
e por quem não vou esquecer
já chorei por ti.




Henrique Mário Soares

terça-feira, 10 de dezembro de 2013